Um dos livros preferidos lá em casa é este e por isso não pensei duas vezes sobre o que fazer com aquela caixa enorme que apareceu lá em casa. Foi até muito simples: bastou pôr o (ainda) mais novo lá dentro e o resto veio sozinho.
A primeira coisa a acontecer, foi o mais velho juntar-se e de repente a caixa não é uma caixa: é um carro. Tivemos que desenhar o painel com conta quilómetros, indicadores de consumo e até rádio (sintonizada na nossa estação preferida, claro).
Rapidamente deixou de ser um carro: só tinha dois lugares e por isso só podia ser uma mota!
Mas não temos capacetes! Toda a gente sabe que é proibido andar de mota sem capacete. Logo chegou outra ideia: tem asas, é um avião! Adicionamos a companhia aérea nas asas, não se fosse confundir com uma low cost qualquer, e estamos prontos para voar. Tio Miguel: prepara a mesa que vamos almoçar ao Brasil!
(Não faço ideia que combustível levam os aviões, por isso não gozem, ok??)
Personalizamos mais um bocado a máquina, escrevendo "este avião é do António". Quem não percebe que é isto que está ali escrito, é uma batata podre.
Mais tarde, já com o avião aos comandos exclusivos do António (já se sabe que os mais pequenos se fartam rapidamente das novidades), foi transformado em garagem de carros e autocarros (e de peças de dominó, mas não percebi a lógica).
Com esta brincadeira e com os dois dominados num espaço seguro e vigiado (sobretudo o mais pequeno), consegui arrumar a cozinha toda, fazer sopa e adiantar o jantar. Cool!!!
O mais engraçado de tudo é que para além dos desenhos, eu não tive que fazer nada: as ideias surgiram naturalmente da cabeça do mais velho.
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