Desde que engravidamos a primeira vez, decidimos que, se fosse menina, chamar-se-ia Ana. Só Ana, sem mais nada. O médico confirmou que era um rapaz e, por sugestão do Pai, que me agradou bastante, ficou António.
Na segunda gravidez, combinamos que, sendo menina, se chamaria Ana. Sem qualquer dúvida. Só Ana, sem mais nada. Confirmou-se que seria mais um rapaz, o António chamou-o Manel assim de chofre. Gostamos e ficou Manuel.
Entretanto, o meu irmão que (pensávamos nós) nasceu para ser Tio e apenas Tio babado dos seus sobrinhos, anuncia que está grávido e que tem uma filha de coração. Nome da filha de coração? Ana. Ahahahah!!!!
Terceira gravidez: já que Ana está ocupado, Maria seria a segunda escolha. Só Maria, sem mais nada.
Eles fizeram o teste, será uma menina.
- Vai chamar-se Maria!, disseram.
E o nosso é confirmado como sendo um rapaz. Perfeito: nós fazemos os meninos e eles as meninas, nomes perfeitos, dúvida entre José e Joaquim, o António decidiu, está decidido: Joaquim! Melhor não podia ser, até porque eu e o J não chegamos a acordo sobre nomes de meninas: todos os que eu gosto ele não gosta e todos os que ele gosta não me dizem nada.
Às 22 semanas, o médico
"ah, que giro, afinal o Joaquim tem um pipi!"
"está a gozar comigo, certo?"
"mas está tudo bem com a bebé!"
"diga-me que está a gozar comigo!"
E ele ficou sem perceber que, estando Joaquina fora de questão pelas razões óbvias (perdoem-me as Joaquinas que me lêem), ficamos com uma menina sem nome.
2 comentários:
Oh pá, que maravilha!! (Eu sou super apaixonada por esta coisa de ser mãe de uma menina e de um menino, acho que a variedade é o máximo!)
Olha lá, fica Mariana, assim, sem mais nada. Beijos Joana (que se tivesse tido uma menina em vez de um António chamar-se-ia Ema, também sem mais nada)
Enviar um comentário