16/02/2004

Sou contra as segundas-feiras.

Se antes já não gostava de segundas-feiras, agora, desde que trabalho no Teatro, ainda gosto menos.
O Teatro, onde trabalham mais de 100 pessoas, num ambiente descontraído ainda que profissional, acorda sempre, por razões óbvias, da parte da tarde. De manhã, tirando uma pequena minoria na qual, claro está, eu estou incluída, não há ninguém. Não há o barulho da música, não há o barulho das claquetes de sapateado, não há ensaios, não há aquecimento de voz, não há nada! Só se ouve o barulho dos telefones, dos teclados do computador, e as vozes de meia dúzia de pessoas…
Às segundas-feiras é este vazio o dia todo!
Chega a doer os ouvidos com tanto silêncio. Chegam a parar os ponteiros do relógio grande na parede da sala. E o trabalho não diminui (e ainda bem), mas mesmo assim, o tempo custa tanto a passar…

E depois, porque só folgo ao domingo, o que faz com que o meu organismo pense que segunda-feira ainda é dia de descanso.

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