é uma chatice.
Pronto. Já disse, está dito.
28/02/2004
Record, record!!!
Tenho 3 (três!!!) ovos na Casca!!! Em simultâneo!!!
Record total!
Estou tão orgulhosa...
Não tarda, chego aos 1000 visitantes. Aí é que vai ser: jantarada paga por todos.
Record total!
Estou tão orgulhosa...
Não tarda, chego aos 1000 visitantes. Aí é que vai ser: jantarada paga por todos.
São bons,
estes rebuçados do BES (sim, é isso mesmo que estás a pensar: o Banco).
Um bocado grandes, mas bons...
Um bocado grandes, mas bons...
Para os mais distraídos,
aviso que tenho pequenas alterações no meu blog.
Num futuro próximo, surpesa-surpresa...
...
...
vou ter FOTOS!!!
Num futuro próximo, surpesa-surpresa...
...
...
vou ter FOTOS!!!
26/02/2004
Não sou pessoa de muitas paranóias.
Não ligo a horóscopos nem a sextas feiras-13 (como já tive oportunidade de escrever); tenho um gato preto, que não só se atravessa à minha frente todos os dias, como dorme na mesma cama que eu; não tenho problemas em passar por baixo de escadotes…
Mas, curiosamente, há coisas que eu faço / não faço, que posso chamar "superstição", como por exemplo:
- entro sempre com o pé direito, onde quer que seja (excepto quando entro no lugar de pendura de um carro, por razões óbvias);
- não digo a palavra AZAR (será que posso escrevê-la??) dentro do Teatro (e quando alguém a diz, bato três vezes na madeira, de baixo para cima);
- digo "dá licença", em voz bem alta, antes de entrar num picadeiro, e antes de montar um cavalo, mesmo que não haja ninguém à minha volta;
- quando aperto os atacadores, dou sempre a volta do laço pela direita;
- mexo o café sempre para o lado direito (com a ideia que o açúcar se dissolve mais rápido);
- como sempre as bolinhas dos Maltesers aos pares;
- guardo todos os bilhetes de cinema / teatro / museus / etc. (e antes até escrevia os nomes das pessoas com quem tinha ido, e, numa escala de 1 a 5, pontuava a qualidade do "evento");
- escrevo sempre com caneta preta ou lápis.
E acho que são todas estas, as minhas "paranóias".
Para mulher, até nem sou muito complicada, pois não?
Mas, curiosamente, há coisas que eu faço / não faço, que posso chamar "superstição", como por exemplo:
- entro sempre com o pé direito, onde quer que seja (excepto quando entro no lugar de pendura de um carro, por razões óbvias);
- não digo a palavra AZAR (será que posso escrevê-la??) dentro do Teatro (e quando alguém a diz, bato três vezes na madeira, de baixo para cima);
- digo "dá licença", em voz bem alta, antes de entrar num picadeiro, e antes de montar um cavalo, mesmo que não haja ninguém à minha volta;
- quando aperto os atacadores, dou sempre a volta do laço pela direita;
- mexo o café sempre para o lado direito (com a ideia que o açúcar se dissolve mais rápido);
- como sempre as bolinhas dos Maltesers aos pares;
- guardo todos os bilhetes de cinema / teatro / museus / etc. (e antes até escrevia os nomes das pessoas com quem tinha ido, e, numa escala de 1 a 5, pontuava a qualidade do "evento");
- escrevo sempre com caneta preta ou lápis.
E acho que são todas estas, as minhas "paranóias".
Para mulher, até nem sou muito complicada, pois não?
Três copos de vinho, 58 fotografias e muitas gargalhadas depois...
10 pratos sujos (frango com uma sopa de cebola da Knorr e natas, com arroz "unidos venceremos")
10 pratos sujos de sericaia
10 copos sujos das mais variadas bebidas (que vão entre coca-cola, água e vinho Terras d'El Rei)
uma tijela suja de ração para cachorro (afinal, o Bekas só tem três meses)
um sofá molhado de xi-xi de cahorro
e muitos cigarros com muitas beatas (um dia ainda vou escrever sobre a beata de um cigarro)
e o balanço:
ai ai... estou que nem posso...
10 pratos sujos de sericaia
10 copos sujos das mais variadas bebidas (que vão entre coca-cola, água e vinho Terras d'El Rei)
uma tijela suja de ração para cachorro (afinal, o Bekas só tem três meses)
um sofá molhado de xi-xi de cahorro
e muitos cigarros com muitas beatas (um dia ainda vou escrever sobre a beata de um cigarro)
e o balanço:
ai ai... estou que nem posso...
25/02/2004
Estou
na Festa da Zizi.
Eu e as Meninas (quase) todas.
Ah! E o sobrinho Bekas, e o Fábio, que não é menina, mas também está cá.
E pronto!
Eu e as Meninas (quase) todas.
Ah! E o sobrinho Bekas, e o Fábio, que não é menina, mas também está cá.
E pronto!
A Zizi faz anos hoje.
A segunda mais velha (bem vinda aos 27…) do "grupo", e a nobre impulsionadora da moda "Orange é Fashion".
Parabéns, Amiga!
Quero que saibas que é especial a tua gargalhada histérica, a tua voz de Calimero e os teus 40 kg de gente.
Parabéns, Amiga!
Quero que saibas que é especial a tua gargalhada histérica, a tua voz de Calimero e os teus 40 kg de gente.
Eu ainda aqui estou!!!
Abri. Li. Escrevi. Apaguei. Fechei.
Hoje, a noite foi dedicada a ler blogs dos outros.
Não me apetece escrever nada.
Estou cheia de sono. Amanhã dou notícias.
Parece que está a chover...
Hoje, a noite foi dedicada a ler blogs dos outros.
Não me apetece escrever nada.
Estou cheia de sono. Amanhã dou notícias.
Parece que está a chover...
23/02/2004
21/02/2004
Hoje, estou aqui
para falar de uma das piores sensações que uma pessoa pode ter.
Não me venham cá falar de desgostos de amor, de corações partidos, porque esta sensação é pior do que estas todas juntas. E, com certeza, muita gente vai concordar comigo: a comichão no pé.
É terrível termos comichão no pé. Ainda é pior, quando temos uns sapatos apertados, onde não cabe nem o dedo mindinho. E quando a comichão é mesmo no meio da planta do pé, onde nenhum dedo lá chega, dá mesmo vontade de dizer os piores palavrões que se conhece.
Reparem na cena: um jantar, com a pessoa especial, onde queremos mostrar o nosso lado mais sexy (estou a falar de exemplo de mulheres, óbvio), em que aparecemos com o nosso vestido mais sexy, o nosso cabelo impecável, maquilhagem "just perfect", saltos agulha de 8cm e, de repente, a p*** da comichão no pé. Sentadas, num restaurante "finésimo", o que é que podemos fazer? Desatar a bater com o pé no chão, a ver se aquela porcaria passa? Descalçar o sapato, pôr o pé em cima da mesa, e coçar? Ou, simplesmente, fugir para a casa de banho? Que coisa tão deselegante...
Pior pior, é ter comichão no pé quando estamos a conduzir.
Pior pior pior, é comichão no pé, a conduzir, com botas altas.
Pior pior pior pior, é comichão no pé, a conduzir, com ténis-bota (daqueles que têm uns dez buraquinhos para os atacadores, e que demoramos, normalmente, 15 minutos a calçar).
Haverá sensação pior que esta?
Não me venham cá falar de desgostos de amor, de corações partidos, porque esta sensação é pior do que estas todas juntas. E, com certeza, muita gente vai concordar comigo: a comichão no pé.
É terrível termos comichão no pé. Ainda é pior, quando temos uns sapatos apertados, onde não cabe nem o dedo mindinho. E quando a comichão é mesmo no meio da planta do pé, onde nenhum dedo lá chega, dá mesmo vontade de dizer os piores palavrões que se conhece.
Reparem na cena: um jantar, com a pessoa especial, onde queremos mostrar o nosso lado mais sexy (estou a falar de exemplo de mulheres, óbvio), em que aparecemos com o nosso vestido mais sexy, o nosso cabelo impecável, maquilhagem "just perfect", saltos agulha de 8cm e, de repente, a p*** da comichão no pé. Sentadas, num restaurante "finésimo", o que é que podemos fazer? Desatar a bater com o pé no chão, a ver se aquela porcaria passa? Descalçar o sapato, pôr o pé em cima da mesa, e coçar? Ou, simplesmente, fugir para a casa de banho? Que coisa tão deselegante...
Pior pior, é ter comichão no pé quando estamos a conduzir.
Pior pior pior, é comichão no pé, a conduzir, com botas altas.
Pior pior pior pior, é comichão no pé, a conduzir, com ténis-bota (daqueles que têm uns dez buraquinhos para os atacadores, e que demoramos, normalmente, 15 minutos a calçar).
Haverá sensação pior que esta?
19/02/2004
Já passou...
Parece que um furacão passou por aqui. Agora andam todas a olhar umas para as outras com cara de caso, como se lançassem raios e coriscos dos olhos (oh, se o olhar matasse). E há burburinhos em todos os corredores.
O ambiente está pesado, mas ninguém puxou cabelos nem arrancou olhos.
Que desilusão...
O ambiente está pesado, mas ninguém puxou cabelos nem arrancou olhos.
Que desilusão...
Trabalhar com mulheres
é muito cansativo.
De um problema pequenino, fazem logo uma tempestade. E, nas discussões, fazem uma barulheira, que ninguém consegue concentrar-se.
Importam-se de discutir mais baixinho, por favor? Estou a tentar trabalhar, aqui! DUUH!
(Ainda bem que eu faço parte das excepções que confirmam a regra, ufa!)
De um problema pequenino, fazem logo uma tempestade. E, nas discussões, fazem uma barulheira, que ninguém consegue concentrar-se.
Importam-se de discutir mais baixinho, por favor? Estou a tentar trabalhar, aqui! DUUH!
(Ainda bem que eu faço parte das excepções que confirmam a regra, ufa!)
Sou, muitas vezes,
criticada por gostar de te ouvir.
Vais ser, para sempre, a intérprete de "Pássaros do Sul", com a "voz de menina mimada". Cresceste muito, desde essa altura. Amadureceste bastante e isso reflecte-se nas tuas letras e nas músicas que compões, que me fazem pensar, com as quais me identifico, que me fazem levantar os pêlos dos braços.
A tua mensagem é quase sempre a mesma: a vida, o dia-a-dia, as barreiras que surgem, as pessoas que passam, os amigos que ficam. E sempre a esperança de um dia melhor, de um tempo melhor, de uma vida melhor.
Em vez de tentar escrever sobre ti, deixo aqui a letra da música que mais me tocou, até agora, e que até conseguiu soltar uma lágrima, num dos teus concertos no CCB, onde o cenário (panos de cores quentes que ligavam o chão ao tecto) era, na sua simplicidade, encantador. Tal como tu.
Vai caminhando desamarrado
Dos nós e laços que o mundo faz
Vai abraçando desenleado
De outros abraços que a vida dá
Vai-te encontrando na água e no lume
Na terra quente até perder
O medo - o MEDO - levanta muros
E ergue bandeiras pra nos deter
Não percas tempo,
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar
Liberta o grito que trazes dentro
E a coragem e o amor
Mesmo que seja só um momento
Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
Nunca apagar dentro de ti
Lume, Mafalda Veiga
Vais ser, para sempre, a intérprete de "Pássaros do Sul", com a "voz de menina mimada". Cresceste muito, desde essa altura. Amadureceste bastante e isso reflecte-se nas tuas letras e nas músicas que compões, que me fazem pensar, com as quais me identifico, que me fazem levantar os pêlos dos braços.
A tua mensagem é quase sempre a mesma: a vida, o dia-a-dia, as barreiras que surgem, as pessoas que passam, os amigos que ficam. E sempre a esperança de um dia melhor, de um tempo melhor, de uma vida melhor.
Em vez de tentar escrever sobre ti, deixo aqui a letra da música que mais me tocou, até agora, e que até conseguiu soltar uma lágrima, num dos teus concertos no CCB, onde o cenário (panos de cores quentes que ligavam o chão ao tecto) era, na sua simplicidade, encantador. Tal como tu.
Vai caminhando desamarrado
Dos nós e laços que o mundo faz
Vai abraçando desenleado
De outros abraços que a vida dá
Vai-te encontrando na água e no lume
Na terra quente até perder
O medo - o MEDO - levanta muros
E ergue bandeiras pra nos deter
Não percas tempo,
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar
Liberta o grito que trazes dentro
E a coragem e o amor
Mesmo que seja só um momento
Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
Nunca apagar dentro de ti
Lume, Mafalda Veiga
Ontem, à tarde
tivemos a sala cheia de crianças. Foi o máximo!
Desde que estou a trabalhar aqui, foi a terceira vez, e parece sempre a primeira...
Adoro os gritos, o burburinho, as palmas, os gritos e até os assobios.
E no fim, foi delirante ouvir 700 crianças aos gritos:
BEIJA, BEIJA!!!
Eles não se beijaram, mas foi giro na mesma.
Desde que estou a trabalhar aqui, foi a terceira vez, e parece sempre a primeira...
Adoro os gritos, o burburinho, as palmas, os gritos e até os assobios.
E no fim, foi delirante ouvir 700 crianças aos gritos:
BEIJA, BEIJA!!!
Eles não se beijaram, mas foi giro na mesma.
18/02/2004
O mistério do Sr. A. - Parte II
Dois dias, passei eu com este assunto na cabeça. A falta dos dentes chegou a tirar-me o sono.
Hoje, quando cheguei, os dentes já estavam no seu sítio: na boca do Sr. A. Ali, brilhantes, reluzentes, branquinhos.
A saga acabou, mas o mistério prevalece: o que terá acontecido com a dentadura?
Hoje, quando cheguei, os dentes já estavam no seu sítio: na boca do Sr. A. Ali, brilhantes, reluzentes, branquinhos.
A saga acabou, mas o mistério prevalece: o que terá acontecido com a dentadura?
17/02/2004
O mistério do Sr. A. - Parte I*
Hoje, cheguei dez minutos antes da hora. Eu chego sempre dez minutos antes, para dar tempo para um café curto, um cigarro e uma espreitadela no jornal. Mas hoje, cheguei dez minutos antes e já tinha feito isto tudo.
Bato à porta. Entro. O Sr. A. dá-me os bons dias, como sempre. Respondo, como sempre, maldizendo o frio, o Inverno, a hora, os transportes, o cansaço, e tudo a que tenho direito, porque afinal são dez para as dez da manhã e o meu mau feitio só passa lá para as onze e meia, meio-dia. Ele respondeu, no alto da sua paciência, que não podia ser assim, uma menina tão nova e…
…e não ouvi mais nada. Fiquei a olhar para ele, e ele a falar, a falar, e eu não conseguia descobrir o que havia de diferente no Sr. A. Mas que havia qualquer coisa diferente, havia.
E ele continuava a falar, e eu só pensava
não olhes assim… ele vai perceber… mas o que é… não consigo parar de olhar… há qualquer coisa ali… mas o quê… não olhes... não olhes...
E, de repente: uma luz! O mistério desvendou-se, estava ali, mesmo à frente, e eu não conseguia ver!!! Tão perto, mas tão longe…
O Sr. A. não tinha os dentes da frente!!!
Teria perdido a dentadura? Teria partido os dentes? Teria, simplesmente, esquecido a dentadura em casa?
- Não é, menina?
é, é, Sr. A.
mas não faço a mínima ideia o que é que ele disse...
E despedimo-nos - até já - mas não consigo tirar da cabeça aquela imagem.
O que terá acontecido aos dentes do Sr. A.?
Mistério…
* - Não sei se haverá Parte II, mas pelo sim, pelo não…
Bato à porta. Entro. O Sr. A. dá-me os bons dias, como sempre. Respondo, como sempre, maldizendo o frio, o Inverno, a hora, os transportes, o cansaço, e tudo a que tenho direito, porque afinal são dez para as dez da manhã e o meu mau feitio só passa lá para as onze e meia, meio-dia. Ele respondeu, no alto da sua paciência, que não podia ser assim, uma menina tão nova e…
…e não ouvi mais nada. Fiquei a olhar para ele, e ele a falar, a falar, e eu não conseguia descobrir o que havia de diferente no Sr. A. Mas que havia qualquer coisa diferente, havia.
E ele continuava a falar, e eu só pensava
não olhes assim… ele vai perceber… mas o que é… não consigo parar de olhar… há qualquer coisa ali… mas o quê… não olhes... não olhes...
E, de repente: uma luz! O mistério desvendou-se, estava ali, mesmo à frente, e eu não conseguia ver!!! Tão perto, mas tão longe…
O Sr. A. não tinha os dentes da frente!!!
Teria perdido a dentadura? Teria partido os dentes? Teria, simplesmente, esquecido a dentadura em casa?
- Não é, menina?
é, é, Sr. A.
mas não faço a mínima ideia o que é que ele disse...
E despedimo-nos - até já - mas não consigo tirar da cabeça aquela imagem.
O que terá acontecido aos dentes do Sr. A.?
Mistério…
* - Não sei se haverá Parte II, mas pelo sim, pelo não…
16/02/2004
Sou contra as segundas-feiras.
Se antes já não gostava de segundas-feiras, agora, desde que trabalho no Teatro, ainda gosto menos.
O Teatro, onde trabalham mais de 100 pessoas, num ambiente descontraído ainda que profissional, acorda sempre, por razões óbvias, da parte da tarde. De manhã, tirando uma pequena minoria na qual, claro está, eu estou incluída, não há ninguém. Não há o barulho da música, não há o barulho das claquetes de sapateado, não há ensaios, não há aquecimento de voz, não há nada! Só se ouve o barulho dos telefones, dos teclados do computador, e as vozes de meia dúzia de pessoas…
Às segundas-feiras é este vazio o dia todo!
Chega a doer os ouvidos com tanto silêncio. Chegam a parar os ponteiros do relógio grande na parede da sala. E o trabalho não diminui (e ainda bem), mas mesmo assim, o tempo custa tanto a passar…
E depois, porque só folgo ao domingo, o que faz com que o meu organismo pense que segunda-feira ainda é dia de descanso.
O Teatro, onde trabalham mais de 100 pessoas, num ambiente descontraído ainda que profissional, acorda sempre, por razões óbvias, da parte da tarde. De manhã, tirando uma pequena minoria na qual, claro está, eu estou incluída, não há ninguém. Não há o barulho da música, não há o barulho das claquetes de sapateado, não há ensaios, não há aquecimento de voz, não há nada! Só se ouve o barulho dos telefones, dos teclados do computador, e as vozes de meia dúzia de pessoas…
Às segundas-feiras é este vazio o dia todo!
Chega a doer os ouvidos com tanto silêncio. Chegam a parar os ponteiros do relógio grande na parede da sala. E o trabalho não diminui (e ainda bem), mas mesmo assim, o tempo custa tanto a passar…
E depois, porque só folgo ao domingo, o que faz com que o meu organismo pense que segunda-feira ainda é dia de descanso.
Mas quem
é que inventou as segundas feiras???
Dois cafés e 3 cigarros depois, o meu cérebro ainda está parado.
Dois cafés e 3 cigarros depois, o meu cérebro ainda está parado.
13/02/2004
É sexta feira
e amanhã é dia dos Namorados.
No meu passeio pela blogosfera, não vi nenhum blog que não falasse no mesmo: o Dia dos Namorados.
Yah, yah... é giro, e tal... coraçõezinhos... tudo cor-de-rosa... não se quê... love is in the air... whatever... beijinhos... abraços... prendinhas pra cá... rosas pra lá... enfim... Todos os anos a mesma coisa.
Cúmulo: a sala do Teatro, amanhã, está apinhada. Hoje, só por ser 6ª feira, 13, vazia. Achas normal?!?!?
Eu, que tenho um gato preto (que, ainda por cima dorme comigo), que, logo de manhã, fui obrigada a passar por baixo de um escadote (o porteiro do meu prédio estava a mudar uma lâmpada na entrada do prédio, e o escadote ocupava toda a entrada, o que me "obrigou" a passar po baixo dele - do escadote e do porteiro, salvo seja), e não acredito nada nestas coisas do azar (ooops... disse azar no Teatro - palavra proibidérrima!!! Lagarto, lagarto, lagarto, bater na madeira três vezes, e de baixo para cima), vejo-me deparada com uma sala meio vazia (ou será meio cheia??), só porque é 6ª feira, 13.
E amanhã, só porque alguém se lembrou de inventar um Dia dos Namorados (e felizmente para o Teatro), a sala está cheia.
Ele há coisas...
Quando se ama, ama-se todos os dias, mostra-se que se ama todos os dias, dão-se prendas todos os dias (um olhar especial, uma palavra mais romântica, uma flor, um mail, um sms, um telefonema, um blog especial!!!). Quando se ama, quer-se saber que se é amado(a) todos os dias, e não só no dia 14 de Fevereio!!!
Ok, ok... confesso... Já me rendi a esta sociedade de consumo desenfreado e já comprei a prenda para o meu mais-que-tudo.
Pronto. Já contei.
No meu passeio pela blogosfera, não vi nenhum blog que não falasse no mesmo: o Dia dos Namorados.
Yah, yah... é giro, e tal... coraçõezinhos... tudo cor-de-rosa... não se quê... love is in the air... whatever... beijinhos... abraços... prendinhas pra cá... rosas pra lá... enfim... Todos os anos a mesma coisa.
Cúmulo: a sala do Teatro, amanhã, está apinhada. Hoje, só por ser 6ª feira, 13, vazia. Achas normal?!?!?
Eu, que tenho um gato preto (que, ainda por cima dorme comigo), que, logo de manhã, fui obrigada a passar por baixo de um escadote (o porteiro do meu prédio estava a mudar uma lâmpada na entrada do prédio, e o escadote ocupava toda a entrada, o que me "obrigou" a passar po baixo dele - do escadote e do porteiro, salvo seja), e não acredito nada nestas coisas do azar (ooops... disse azar no Teatro - palavra proibidérrima!!! Lagarto, lagarto, lagarto, bater na madeira três vezes, e de baixo para cima), vejo-me deparada com uma sala meio vazia (ou será meio cheia??), só porque é 6ª feira, 13.
E amanhã, só porque alguém se lembrou de inventar um Dia dos Namorados (e felizmente para o Teatro), a sala está cheia.
Ele há coisas...
Quando se ama, ama-se todos os dias, mostra-se que se ama todos os dias, dão-se prendas todos os dias (um olhar especial, uma palavra mais romântica, uma flor, um mail, um sms, um telefonema, um blog especial!!!). Quando se ama, quer-se saber que se é amado(a) todos os dias, e não só no dia 14 de Fevereio!!!
Ok, ok... confesso... Já me rendi a esta sociedade de consumo desenfreado e já comprei a prenda para o meu mais-que-tudo.
Pronto. Já contei.
09/02/2004
Sabias que...
os antigos Egípcios acreditavam que o sol nascia todos os dias do ovo de uma pata gigante?
08/02/2004
Folga Day!!!
Hoje, fui passear pelo Parque dos Poetas (Oeiras).
Foi bom ver...
... que há pais que preferem levar os filhos a passear ao ar livre, em vez de os levar a Centros Comerciais.
... que há pais que deixam os filhos sujarem-se à vontade, rebolarem na relva, caírem de bicicleta e esfolarem os joelhos quando caem de patins.
... um grupo de homens e mulheres a jogarem à malha.
... que, mesmo com um vento frio, o dia estava soalheiro e agradável.
... tão pouca gente num sítio tão agradável (*).
Foi mau ver...
... que as trotinetes da moda são eléctricas (e o exercício físico??).
... que há pais que não deixam os filhos brincarem e correrem e rebolarem, porque podem magoar-se, ou sujar as calças.
... tão pouca gente num sítio tão agradável (*).
(*) - É bom, porque posso passear à vontade, sem ser atropelada por uma bicicleta, ou esmagada por um triciclo. É mau porque significa que os pais preferem deixar os filhos em casa, em frente a televisões, playstations, segas e nintendos. Ou, pior, fecham-nos em centros comerciais.
Foi bom ver...
... que há pais que preferem levar os filhos a passear ao ar livre, em vez de os levar a Centros Comerciais.
... que há pais que deixam os filhos sujarem-se à vontade, rebolarem na relva, caírem de bicicleta e esfolarem os joelhos quando caem de patins.
... um grupo de homens e mulheres a jogarem à malha.
... que, mesmo com um vento frio, o dia estava soalheiro e agradável.
... tão pouca gente num sítio tão agradável (*).
Foi mau ver...
... que as trotinetes da moda são eléctricas (e o exercício físico??).
... que há pais que não deixam os filhos brincarem e correrem e rebolarem, porque podem magoar-se, ou sujar as calças.
... tão pouca gente num sítio tão agradável (*).
(*) - É bom, porque posso passear à vontade, sem ser atropelada por uma bicicleta, ou esmagada por um triciclo. É mau porque significa que os pais preferem deixar os filhos em casa, em frente a televisões, playstations, segas e nintendos. Ou, pior, fecham-nos em centros comerciais.
03/02/2004
Ainda ontem,
sonhei contigo outra vez.
Estavas vestida de branco e azul, como sempre. Sussurraste qualquer coisa no meu ouvido, e eu acenei com a cabeça. Depois, pegaste na minha mão e levaste-me a passear.
Andámos por campos muito verdes, com muitas papoilas. Chegámos a um deserto, muito quente e amarelo. Andámos muito, até que o deserto acabou numa praia, com o Mar muito calmo, muito limpo e muito azul, onde molhámos os pés e sentimos a água muito fria, com peixes muito grandes e muito coloridos (nos sonhos é assim, tudo muito nítido, muito "muito").
Quando nos deitámos na areia quente, senti a tua mão pequenina a tocar na minha cara. Abri os olhos e vi-te, o teu rosto colado ao meu, o teu cabelo sujo de areia e de sal, o teu olhar cheio de Mar e o teu sorriso, que me encheu a vida.
O sol queimou os nossos corpos, enquanto brincámos na areia molhada. As ondas insistiam em destruir os nossos castelos. E nós ríamos. Ríamos muito e as nossas gargalhadas chegaram ao céu e voltaram em forma de pinguinhas quentes que nos molharam o cabelo.
Olhaste para mim, riste ainda mais alto e correste pela praia, até te perder de vista. Não voltaste mais, nessa noite.
Hoje, o dia amanheceu mais claro e mais quente.
E, saber que tu existes, assim pequenina, mesmo que seja só nos meus sonhos, mesmo que seja só dentro de mim, deixa-me muito mais feliz.
Estavas vestida de branco e azul, como sempre. Sussurraste qualquer coisa no meu ouvido, e eu acenei com a cabeça. Depois, pegaste na minha mão e levaste-me a passear.
Andámos por campos muito verdes, com muitas papoilas. Chegámos a um deserto, muito quente e amarelo. Andámos muito, até que o deserto acabou numa praia, com o Mar muito calmo, muito limpo e muito azul, onde molhámos os pés e sentimos a água muito fria, com peixes muito grandes e muito coloridos (nos sonhos é assim, tudo muito nítido, muito "muito").
Quando nos deitámos na areia quente, senti a tua mão pequenina a tocar na minha cara. Abri os olhos e vi-te, o teu rosto colado ao meu, o teu cabelo sujo de areia e de sal, o teu olhar cheio de Mar e o teu sorriso, que me encheu a vida.
O sol queimou os nossos corpos, enquanto brincámos na areia molhada. As ondas insistiam em destruir os nossos castelos. E nós ríamos. Ríamos muito e as nossas gargalhadas chegaram ao céu e voltaram em forma de pinguinhas quentes que nos molharam o cabelo.
Olhaste para mim, riste ainda mais alto e correste pela praia, até te perder de vista. Não voltaste mais, nessa noite.
Hoje, o dia amanheceu mais claro e mais quente.
E, saber que tu existes, assim pequenina, mesmo que seja só nos meus sonhos, mesmo que seja só dentro de mim, deixa-me muito mais feliz.
02/02/2004
Falta-me inspiração
para escrever.
SOCORRO: é segunda feira! Haverá mais alguma coisa para dizer?
Cheguei há pouco e parece que não saí daqui.
Como ultrapassar este sentimento?
Aceitam-se sugestões...
SOCORRO: é segunda feira! Haverá mais alguma coisa para dizer?
Cheguei há pouco e parece que não saí daqui.
Como ultrapassar este sentimento?
Aceitam-se sugestões...
01/02/2004
Gosto / Não Gosto Especial
Gosto de ti.
Gosto quando nos olhamos nos olhos.
Gosto dos teus abraços e de ficar horas a conversar encostada ao teu peito.
Gosto quando adivinhas o que estou a pensar só por olhares para mim. Gosto quando dizes o que eu quero ouvir, e gosto quando me criticas com razão.
Gosto da tua maturidade, da tua sensatez e do teu ar de bebé crescido. Gosto de saber que me conheces bem.
Gosto de te ver a dormir. Gosto de ficar a olhar para ti, só porque sim.
Não gosto que roas as unhas a ver jogos de futebol.
Gosto da tua voz. Gosto quando te ris. Adoro o teu sorriso.
Gosto de ver o teu nome no meu telemóvel, quando ele toca.
Gosto do teu sentido prático e dos teus pés bem assentes na terra. Gosto da tua casa, dos teus pais e das tuas cadelas.
Gosto de dormir contigo – não gosto que ressones – e de te ver acordar.
Gosto de olhar para os teus olhos e perceber que gostas de mim, como eu gosto de ti.
Gosto quando nos olhamos nos olhos.
Gosto dos teus abraços e de ficar horas a conversar encostada ao teu peito.
Gosto quando adivinhas o que estou a pensar só por olhares para mim. Gosto quando dizes o que eu quero ouvir, e gosto quando me criticas com razão.
Gosto da tua maturidade, da tua sensatez e do teu ar de bebé crescido. Gosto de saber que me conheces bem.
Gosto de te ver a dormir. Gosto de ficar a olhar para ti, só porque sim.
Não gosto que roas as unhas a ver jogos de futebol.
Gosto da tua voz. Gosto quando te ris. Adoro o teu sorriso.
Gosto de ver o teu nome no meu telemóvel, quando ele toca.
Gosto do teu sentido prático e dos teus pés bem assentes na terra. Gosto da tua casa, dos teus pais e das tuas cadelas.
Gosto de dormir contigo – não gosto que ressones – e de te ver acordar.
Gosto de olhar para os teus olhos e perceber que gostas de mim, como eu gosto de ti.
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