25/04/2004

Não tenho nada preparado para escrever...

... e tenho tanta coisa na cabeça para contar.
Vamos por partes:

1. Blind-date #1 (é verdade, há mais que um...) ou Porto - Dia #11
Tenho uma amiga nova. Como a minha mãe diz, a amiga dos blogues. A Inha respondeu ao meu apito e levou-me a jantar na Ribeira, a passear por ali. Conversamos bastante, socializei bastante (coisa que não fazia há uns dias), e foi muito agradável, o meu primeiro encontro proporcionado pela minha Casca.

2. Porto - Dia #12
Fartei-me de chorar ao ver quase duas horas de ballet... A Companhia do Maurice Bejart é fantástica. Para quem, como eu, fez dez anos de ballet, não conseguiu entrar no Conservatório, e teve (sim, imposição) que desistir de dançar, ver um espectáculo daqueles é sinónimo de lágrima no canto do olho o tempo todo. Vale a pena.

3. Porto - Dia #13
Fui sair. Uma colega nova do trabalho levou-me a uma festa de umas amigas dela. Chamámos-lhe "festa inter-cultural", uma vez que estavam cinco tripeiras, uma lisboeta (eu), uma Inglesa de Londres e uma Americana da Califórnia. A salganhada era tanta que acabámos a noite a gritar "Bibó Puarto Cômpiônhe, Biba biba", cada uma com o seu sotaque. É o que faz beber vinho alentejano, num restaurante que se chama "Moinho Holandês", no Porto, e com aquelas intervenientes. Só podia sair salganhada...

4. Blind-Date #2 ou Porto - Dia #14
A minha nova amiga dos blogues apresentou-me outra nova amiga dos blogues, e levou-nos a lanchar em Serralves. Se não fosse a Inha, teria passado o domingo a ver o Ace Ventura ou a ouvir os discursos sobre os temas mais badalados do dia: o F. C. Porto campeão e o 25 de Abril.
Foi uma tarde bem agradável. Estes encontros estão a tornar-se um verdadeiro ritual... Só amigas novas...

Foi uma semana cheia, e o Porto já não é o bicho de sete cabeças que eu via no início.
E pronto.
Já contei tudo, já voltei a pôr alíneas na Casca (há tanto tempo que não escrevia com alíneas...), e de certeza que houve muita gente que pensou que o meu blind-date era com um homem. Enganei-vos bem, hein?

Ou então não...

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