28/04/2004

Com tanta coisa para se dizer,

era mesmo necessário dizermos o que dissemos, da maneira que dissemos?
Já basta distância e a saudade para tornar isto mais difícil.

Merda.

27/04/2004

A Casca está quase a fazer seis meses

e o meu caderno azul de argolas (que já não tem contra-capa) já está quase no fim.
O que começou por ser uma brincadeira, uma experiência, um desabafo, um apoio numa época menos boa da minha vida, é agora um vício, uma necessidade. Com quase 2000 visitantes, a Casca já me ajudou a desabafar, a conhecer facetas da minha personalidade que desconhecia, a deitar cá para fora alguns sapos engolidos vivos, ajudou-me a conviver com Amigos antigos, a perceber onde eles estão, quem eles são e, mais recentemente, proporcionou-me novas amizades.
Desde pequena que escrevo muito: diários, cartas, crónicas, contos, histórias infantis, de tudo. Mas nunca pensei em mostrar aos outros o que eu escrevo, e até escondo muita coisa. Agora, com a Casca, fico muito feliz por saber que sou lida.
Eu não escrevo para ser bonito, para parecer bem, para que os outros gostem. Claro que tenho essa preocupação, e os outros - vocês - passam-me pela cabeça quando escrevo. Escrevo apenas o que eu sinto, o que eu imagino, o que eu gosto. Sei que há uns dias que escrevo melhor, outros pior, outros nem escrevo. Mas também sei que é uma necessidade, esta vontade de escrever. E que me sinto uma pessoa mais calma desde que existe a Casca. Uma pessoa mais conciliadora comigo própria, que reflecte mais, talvez até mais apaziguadora.
E ainda, má ou boa, mal ou bem escrito, com ou sem criatividade, esta sou eu e é bom saber que está alguém desse lado.

25/04/2004

Não tenho nada preparado para escrever...

... e tenho tanta coisa na cabeça para contar.
Vamos por partes:

1. Blind-date #1 (é verdade, há mais que um...) ou Porto - Dia #11
Tenho uma amiga nova. Como a minha mãe diz, a amiga dos blogues. A Inha respondeu ao meu apito e levou-me a jantar na Ribeira, a passear por ali. Conversamos bastante, socializei bastante (coisa que não fazia há uns dias), e foi muito agradável, o meu primeiro encontro proporcionado pela minha Casca.

2. Porto - Dia #12
Fartei-me de chorar ao ver quase duas horas de ballet... A Companhia do Maurice Bejart é fantástica. Para quem, como eu, fez dez anos de ballet, não conseguiu entrar no Conservatório, e teve (sim, imposição) que desistir de dançar, ver um espectáculo daqueles é sinónimo de lágrima no canto do olho o tempo todo. Vale a pena.

3. Porto - Dia #13
Fui sair. Uma colega nova do trabalho levou-me a uma festa de umas amigas dela. Chamámos-lhe "festa inter-cultural", uma vez que estavam cinco tripeiras, uma lisboeta (eu), uma Inglesa de Londres e uma Americana da Califórnia. A salganhada era tanta que acabámos a noite a gritar "Bibó Puarto Cômpiônhe, Biba biba", cada uma com o seu sotaque. É o que faz beber vinho alentejano, num restaurante que se chama "Moinho Holandês", no Porto, e com aquelas intervenientes. Só podia sair salganhada...

4. Blind-Date #2 ou Porto - Dia #14
A minha nova amiga dos blogues apresentou-me outra nova amiga dos blogues, e levou-nos a lanchar em Serralves. Se não fosse a Inha, teria passado o domingo a ver o Ace Ventura ou a ouvir os discursos sobre os temas mais badalados do dia: o F. C. Porto campeão e o 25 de Abril.
Foi uma tarde bem agradável. Estes encontros estão a tornar-se um verdadeiro ritual... Só amigas novas...

Foi uma semana cheia, e o Porto já não é o bicho de sete cabeças que eu via no início.
E pronto.
Já contei tudo, já voltei a pôr alíneas na Casca (há tanto tempo que não escrevia com alíneas...), e de certeza que houve muita gente que pensou que o meu blind-date era com um homem. Enganei-vos bem, hein?

Ou então não...

21/04/2004

Amanhã,

vou ter um bláinde-deite aqui no Porto.
Que emoção!
Vou socializar!!!!

Eu depois conto tudo.

Minha Amiga:

Esta distância deixa-me um bocado impotente.
Sei que estás a passar um mau bocado, e o facto de estarmos tão longe deixa-me triste. Como tu própria disseste, os amigos podem não conseguir levantar-te, mas pelo menos não te deixam cair...
Não gosto nada de saber que estás em baixo, que há pessoas que te deixam em baixo.
Sabes, és das pessoas de quem eu mais sinto falta. Podemos falar muito ao telefone, mas não é a mesma coisa.
Por falar em telefone, tenho que pedir-te desculpas e agradecer-te do fundo do meu coração a seca que apanhaste ontem, quando eu te liguei desesperada. Há momentos que, por si só, são difíceis. E quando há pessoas que os tornam mais difícies, aí é uma revolta que nasce aqui dentro e só me apetece gritar.
Eu sei que é precisamente isso que está a acontecer contigo... Mas, apesar de reagirmos de maneira parecida, ultrapassamos as coisas de maneira muito diferente, e é isso que me preocupa mais...

Amiga...
Não sei o que posso dizer ou fazer para te ver mais contente. Se estivesse aí, podia dar-te aquelas festinhas como tu me dás, daquelas que só tu sabes fazer e que eu digo que não gosto mas gosto tanto.
Podia dar-te o meu colo e abanar-te e dizer pronto pronto já passou já passou.
Podia pegar em ti e irmos jantar ao Chinês e despejar uma garrafa de Casal Garcia e ficarmos encarnadas e rirmos feitas parvas até virem as lágrimas aos olhos e acordar no dia seguinte com uma dor de cabeça brutal.
Podia ir buscar-te e levar-te às Avencas e ficarmos a ver o Mar e falarmos sobre tudo e sobre nada durante horas e horas.
Podia, em último caso, levar-te a casa do Tiago só para estares com ele e com o Chico: eles fariam com que tu te risses, de certeza absoluta.
Mas eu estou a mais de 300 quilómetros de distância...

"Apaga a luz do quarto, abre a janela e deixa entrar o silêncio da noite, escuta o riso das estrelas e sente no teu rosto o beijo que a lua te manda por mim."

Porto - Dia #10

Já estou uma entendida nesta cidade. Já (quase) me sinto uma verdadeira tripeira. Há anos que torço pelo FCP, mas desde que vivo "à beira" da estátua do dragão que pisa a águia, só me falta trocar os vês pelos bês e bice-bersa. E o que esta cidade se agitou ao ver o Major atrás das grades. O Major sim, o Pintinho não, carago!
Bom, já conheço o Andante (para quem não saiba, é o Metro daqui, e até já tenho um cartão recarregável), já andei em dois autocarros diferentes: o 52 e o 3 (até já tenho um bilhete de dez viagens), e até já me conhecem no NetCafé. Mas recuso-me a comer tripas e as francesinhas não fazem o meu género.
De resto, o habitual. Trabalho a mais, "cumbíbio" a menos e algumas ruas novas por onde me aventuro sozinha.

É estranho quando me vejo com novos rituais diários numa cidade estranha, com gente estranha. Rituais completamente diferente dos que tinha. E a rapidez com que o ser humano consegue habituar-se a estas mudanças.
Sinto-me no estrangeiro.
Que estranho...

19/04/2004

E ainda...

Sinto falta dos meus pais, do meu Gato Simão, do meu irmão, da minha cama, da minha almofada, da comida da minha Mãe.
Sinto falta da SIC Gold, da SIC Radical, do meu aquecedor a óleo, dos meus cd's, da minha música, do meu quarto e dos meus peixes nas cortinas.
Sinto falta do meu mais que tudo, das horas que passamos a conversar, dos passeios ao fim de semana, dos cafés que tomamos a correr, do cafuné.
Sinto falta da minha amiga R., das horas no Colombo, no café, sem fazer nada.
Sinto falta de todos os outros amigos que, mesmo que não esteja com eles, sei que, querendo, posso estar com eles daí a 20 minutos.
Sinto falta do meu carro ("I'm blue pa-ra-ri-ra-ri-ra...").

Sinto falta de Lisboa, bolas!

Sinto falta...

Sinto falta da Baixa pela manhã, do senhor que dá milho aos pombos na Praça dos Restauradores e do senhor que me vende o jornal, sempre à espera que eu compre mais uma "revistinha".
Sinto falta dos colegas, de chegar ao Teatro de manhã cedo, de tomar café na SolMar, de dizer bom dia ao arrumador, do Sr. A., todos os dias com a sua piada nova.
Sinto falta do dia que começa calmo e vai ficando cada vez mais atarefado, com o stress, com o reboliço do "é preciso para ontem".
Sinto falta das meias doses do Sr. Raul que me faz sempre uma "atençãozinha na conta porque a menina é do Teatro e a vida anda mal para todos".
Sinto falta da música, das vozes, dos cantos, de ouvir os passos no chão de madeira antigo.
Sinto falta dos telefones a tocar, do corre-corre.
Sinto falta do burburinho do público a chegar, dos olhares de espanto, outros maravilhados com o espectáculo que se criou para eles próprios assistirem.
Sinto falta da arte de representar, de dançar, de cantar, do mundo do faz de conta onde vivo, todos os dias.
Porque o Teatro é assim: o mundo do faz de conta, onde se representa, onde se canta, onde se dança, onde tudo e todos lutam por um mesmo ideal, que é dar a este país um Teatro de qualidade, feito por pessoas apaixonantes e apaixonadas pela sua profissão.

Mas, há coisas que têm de ser feitas, e para que o espectáculo possa "viajar", há imensas coisas que têm que ser feitas e preparadas e organizadas e produzidas. E cá estou eu... A fazer isso mesmo...
...no Porto

18/04/2004

Fim-de-semana em casa.

Na sexta-feira, a constipação que andava a ameaçar-me conseguiu invadir o meu corpo. Nariz tapado... Dor de cabeça... Corpo mole... Necessidade de miminhos. Casa.
Cheguei por volta da seis da tarde, de avião (história muito comprida...) e, mal chego a casa e vejo a Mamã, o Papá, o Gato Simão e todos os miminhos afins, o nariz desentope e sou uma nova mulher.
Pena que dure tão pouco tempo, e hoje lá vou eu para cima outra vez. Comprei o bilhete de comboio no Multibanco (uma aventura sem fim) e amanhã recomeça a rotina.
Até logo, carago...

14/04/2004

Porto - Dia #3

Só me apetece dizer asneiras.
Encontrei um cyber-café no Shopping Cidade do Porto. Até aqui nada de mal, certo? Saí à hora que devia ter saído do trabalho, meti-me dentro do 52, na Praça da Liberdade (já começo a conhecer isto, hein?), saí perto da Rotunda da Boavista e cá estou eu no cyber-café. Até aqui, também tudo bem. Agora, pergunta-me quanto é que custa uma hora nesta merda?? Pergunta!!!

- Quanto é que custa uma hora nessa merda?

E eu respondo: 2,60€. DOIS EUROS E SESSENTA CÊNTIMOS. Ou seja, 500 e tal paus por uma hora à frente de um computador escáfia, só para matar esta porcaria deste vício. Bolas!!!
(não posso dizer muitas asneiras, que a minha Mãe pode vir aqui espreitar o blog: ela agora está viciada na net...)
Bom, ao menos já vi os meus mails, já actualizei a Casca (sim, escrevi estes dois posts anteriores agorinha mesmo e mudei-lhes a data para pensarem que estou a viver bem por aqui por cima), já falei com alguns dos meus amigos pelo MSN, já vi alguns dos outros blogs, enfim... Já pus a escrita em dia.

A partir de agora, os dias começam a ficar todos iguais, e não há muita coisa por contar. Tirando o facto de me sentir um pouco sozinha por não conhecer ninguém. Mas isso também parece que vai acabar: já combinei uma saída com as minhas colegas novas.

E já agora... Inha: PPPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII (isto é um apito).

13/04/2004

Porto - Dia #2

Hotel bonzinho?? Eu disse isto????
O dia começou com uma inundação na minha casa de banho. O poliban é minúsculo e tem umas cortinas carregadas de electricidade estática que se colam a mim. Devo ter apontado mal o chuveiro (que, pendurado na parede chega-me ao obro e tenho que baixar-me para lavar a cabeça) e molhei a casa de banho toda. Salvou-me a toalha de banho sobresselente que ficou empapada.
Manhã:
Trabalho, trabalho, trabalho.
Almoço:
Vou engordar. Aqui come-se bem, muito e barato. Lá se vai a linha. Quando chegar o dia do casamento da Prima Rita já não caibo no vestido... não pode ser! Próxima acção: cuidar da linha.
Tarde:
Trabalho, trabalho, trabalho. E mais 50 telefonemas e 30 SMS dos meus queridos amigos, para saber se estava tudo bem comigo. Obrigada, meus queridos. Só quero ver se vêm visitar-me como prometeram. Posso dar dormida, mas não aconselho o banho. E avisem antes de virem: esqueci-me de uma série de coisas importantíssimas em casa, nomeadamente os meus cintos. Solução: engordar para as calças não me caírem. Mas não posso engordar senão não caibo no vestido. E cá estou eu com mais um dilema de mulher fútil...
Jantar:
Não haverá nenhum restaurante que sirva um quarto de dose? Mais uma refeição boa, grande e barata. Mais de metade do prato ficou por comer.
Hotel. Documentário na 2 sobre as mudanças físicas e psicológicas durante a puberdade. Novela brasileira. Ler um pouquinho. Dormir.
Nada de novo. Amanhã vou descobrir um cyber-café para despejar todas estas baboseiras.

12/04/2004

Porto - Dia #1

Só saímos do Teatro depois do almoço.
A viagem foi um stress. Não fui eu a conduzir e eu stresso um bocadinho quando sou conduzida por senhoras com as maminhas em cima do volante, que levam as mudanças até à última rotação (segundos antes do motor explodir), e por isso tentei dormir. Mas, as travagens bruscas no meio da auto-estrada sem ninguém à frente nem atrás nem ao lado acordavam-me 20 vezes por minuto, e devo ter passado pelas brasas entre Torres Novas e Pombal.
Enfim... Não foi mau de todo.
Mau mau foi o trânsito caótico da Invicta.
Mau mau mau foram as obras com que nos deparamos rua sim rua sim.
Mau mau mau mau foi percorrermos a cidade em primeira, a 30 Km/h, completamente perdidas. Foi assustador. Senti-me no limite entre a vida e a morte, entre a resignação e o inferno, no limbo. Mas consegui chegar salva ao destino. Não muito sã, mas salva.
Comecei logo a trabalhar, mas esta é a parte boa da história. Pelo menos, é normal.
O hotel é bonzinho. Nada de muito especial, mas tem bom aspecto, cheira bem e é arrumadinho. Fica mesmo junto à Rotunda da Boavista (que também está em obras) e do Shopping Cidade do Porto – onde jantei bem e barato, lá perto das onze da noite.
A televisão do quarto só tem oito canais: os quatro nossos (que têm a programação que têm) e outros quatro por satélite, dos que não interessam a ninguém: Eurosport, um italiano e dois alemães. Nem tem a SIC Gold! Como é que eu vou ver a Casa na Pradaria?? Como é que eu vou saber como anda a família Ingalls?? Como??
Resultado: fiquei a ver um documentário no canal 2 sobre os Imperadores Chineses e a sua vida na Cidade Proibida, rodeados de Eunucos e Gueixas e, à meia-noite e meia estava a dormir. Lá se vai o exercício de habituar o meu corpo a dormir pouco...

06/04/2004

A inveja é um sentimento muito feio.

É verdade.
Mas toda a mulher sente inveja, em algum momento da sua vida. Não neguem, meninas. Eu sei que sentem.
Ontem, morri de inveja. Confesso: roí-me toda.
Estava a passear nas Amoreiras com a minha amiga R.. Estávamos para ir ao cinema, mas o filme que queremos ver - Kenai & Koda - tem a última sessão às 20 horas. Essa é a hora que eu saio do Teatro (e é quando saio), e portanto, não conseguimos ver. Devem pensar que só as crianças é que vêem filmes de animação. Ah, ah! Pois, enganem-se: eu gosto de filmes animados e outros filmes para crianças e papo-os todos e até já vi o Peter Pan e adorei e chorei e tudo.
Continuando...
Estávamos as duas nas Amoreiras a ver montras e lojas (só a ver, porque a crise bate a todos) e as tendências da moda, quando vemos um grupo de garotas (16-17 anos, talvez menos) a passear por ali. Eram iguais a todas as garotas daquela idade, com uma diferença (e, atenção, aqui é que entra a parte da inveja): estavam todas com um bronze!!!
Dois dias de sol, meninos, DOIS! E aquelas miúdas já tinham o ar mais saudável do mundo. Eu, aqui, branquela-transparente-lixívia, e elas saudáveis, encarnadas, felizes!
Ainda por cima, perseguiam-me: por acaso ou não, entravam nas mesmas lojas que eu, passavam nos mesmos corredores e, quando conseguia despistá-las, pimba, cruzavam-se connosco outra vez.
Resumindo: odeio esta combinação:

estudante + férias + calor = BRONZE

Ou seja,

trabalho + trabalho + calor = INVEJA

Eu... não sei.

Não sei, não.
Há alturas que parece que o mundo está todo louco, errado, virado do avesso. Parece que anda tudo ao contrário, e eu é que estou certa.
Bolas!
Odeio estes dias do mês.

05/04/2004

Ainda não fui para o Porto.

Era para ter ido no dia 1, mas houve mudança de planos. Talvez na próxima semana.

Pela primeira vez, assisti ao primeiro ensaio de uma peça.
Quando comecei a trabalhar no Teatro, encontrei uma peça já no meio da sua carreira. Portanto, a próxima peça, estou a acompanhá-la desde o início, ou seja, desde o pedido de direitos (uma vez que não é um original).
A parte burocrática demora sempre mais tempo. Meses, até. Mas depois, com uma semana de ensaios, já quase todo o elenco sabe o seu papel de cor.
Estava eu a falar do primeiro ensaio...
Foi muito interessante. Foi explicado, aos actores, como é que surgiu aquela história, toda a conjuntura social, política e económica da época. Depois, quem é autor, um pouco da história da sua carreira, da sua vida. Por fim, a história da história, isto é, as várias versões que foram feitas: a original no Teatro, a primeira versão no cinema, a versão no Teatro Português, a versão contemporânea (anos 90) no cinema.
Fez-se ainda o estudo dos personagens (personalidade, maneira de estar, tiques, etc.), e alguns acertos importantes, como por exemplo, se se devem pronunciar os nomes em inglês ou “aportuguesá-los”.
Leu-se o texto todo, cada um com o seu papel (o elenco é pequenino). Uns interpretaram-no, outros leram-no, apenas. E, no fim, vimos o primeiro acto das várias versões acima referidas, em vídeo ou DVD.
Foi uma noitada interessante. Eu, que estava a trabalhar desde as nove da manhã, esqueci as horas tardias, as dores nas costas, o frio (e se aquele lugar é frio), esqueci tudo. Senti-me, eu própria, dentro da história, como se fizesse parte dela.
Fascinante, este Mundo do Teatro.

01/04/2004

Já chega!

Basta!
Estou farta de pessoas de má conduta e formação.
Vou fechar este blog hoje. Já chega de aturar pessoas que não sabem viver em sociedade.
Perdoem-me aqueles que já são assíduos.

Isto custa-me bastante, mas é hora de dizer

Adeus...