Tenho muita pena de não ter mais tempo para dedicar à minha Casca.
Perdi umas manhãs (duas, para ser mais precisa), a navegar pela blogosfera. Descobri coisas lindíssimas, outras muito giras, outras menos interessantes. Descobri que há pessoas que escrevem do seu sofá à espera que o seu bebé chegue, outras que escrevem posts de minuto a minuto, outras ainda escrevem do Norte da Europa, a contar as suas experiências de Erasmus.
Descobri que seria mais fácil se tivesse um portátil constantemente ligado à net sem fios, onde pudesse espreitar todos os blogs quando estivesse no Metro, no autocarro, na casa de banho.
Ou então, que toda a blogosfera estivesse compilada num livro, que eu pudesse levar na minha mochila, e sendo constantemente actualizada, por páginas que apareciam e desapareciam, consoante o que eu fosse descobrindo, qual mundo fantástico do Harry Potter.
Ou uma maneira que eu pudesse escrever todos os posts que me surgem já escritos na minha cabeça, mas que, ao fim do dia, com tanto cansaço acumulado, ficam guardados em hiden folders, nos my documents deste mini portátil que é o meu cérebro. E vejo-me, de olhar vazio, às 10 da noite, a tentar lembrar-me do turbilhão de posts que não escrevi.
Resultado: comprei um caderno A5 de capa azul e com argolas (iguais aos que eu usava no Colégio, que saudades), que anda sempre na dita mochila. Já consigo escrever posts no Metro; resta-me preencher a lacuna de ver blogs na casa de banho.
É que a vida do Teatro é assim: absorve-nos o tempo, a atenção. Mas eu gosto tanto dela assim…
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