03/07/2014

É agora ou nunca.

Na verdade, já começou há uns dias. Mas eu não gosto de publicitar estas coisas porque os planos podem sair furados e fico a sentir-me uma fraude. Além disso, hoje em dia toda a gente fala no mesmo e eu não sou pessoa de gostar de fazer parte da carneirada. No entanto, a motivação tem de vir de algum sítio e eu não a tenho encontrado. Escrever sobre isto pode servir para motivar-me ou, pelo menos, para lembrar-me dos objectivos. (Isto e um caixote de roupa 36 que tenho ali na arrecadação.)
Na primeira gravidez, ganhei 7kg. Ao fim de 15 dias já tinha recuperado praticamente todo o peso, excepto 2kg. Na sequência de uma gravidez de risco, e porque estive deitada durante três meses, os músculos tornaram-se preguiçosos e moles, a celulite ficou mais funda e o corpo mais lento.
Na segunda gravidez, ganhei 9kg. Ao fim de 20 dias perdi-os todos, excepto dois. Estava pronta para recuperar a forma rapidamente e levei os ténis de correr para as férias. Até que soube que estava grávida... outra vez.
Na terceira gravidez, ganhei novamente 9kg. Quando a Teresa fez um mês, já tinha perdido sete. Até hoje. Faltam dois. Outra vez aqueles dois teimosos quilos que ganharam tanto carinho por mim que não vão embora. Noves fora, nada: tenho 6kg para perder. E, mais que isso, tenho muito abdominal para tonificar, muito glúteo para queimar e muita celulite para destruir.
Entre os 20 e os 30 anos, bastava-me fechar os olhos para perder peso. A sério: queria perder e perdia. Aquilo era tão natural como respirar: em Maio achava que 55kg era demais e em Junho já tinha 50 outra vez. Assim, sem muito esforço. E ia de férias com os calções 34 que eu adorava. A partir dos 30, a coisa começou a complicar. Aos 37 e com três filhos... é uma missão impossível.
Está nas minhas mãos mudar isto (e as dores nas costas que estes 6kg e 3 filhos, dois que não andam - não, o Manu ainda não anda!!!) representam. Tenho feito algumas caminhadas. Na última, consegui correr um bocadinho. Tenho feito uns batidos ao almoço que me saciam até meio da tarde. Ainda não consegui eliminar o açúcar, mas também não vale a pena tentar muito: a última vez que o fiz tive vontade de matar pessoas. Muitas pessoas. Já reduzi a quantidade!
O objectivo é perder estes 6kg e com eles a barriga de 3 meses. Não me imponho uma data porque não gosto de ameaças. E não se preocupem que eu não vou andar aqui a mostrar fotos de comidas saudáveis nem fotos minhas dentro daquelas calças que comprei em 1999 e que não apertam o fecho e muito menos vos vou maçar com planos de treino e de corridas.
Neste momento, o foco está na balança. E a mudança nas minhas mãos.

1 comentário:

Marta disse...

Tirando o filho nº 3 é tudo igual por aqui. Da primeira perdi tudo menos 3, da segunda perdi tudo menos 2. Noves fora, tenho a deitar abaixo 5! O problema é que a motivação ainda não chegou. Snif Snif... e a vontade de comer este mundo e o outro anda por cá, mesmo sem ter cortado os açúcares. Tenho de me mentalizar que é para valer. Gaita!