03/07/2009

MAC

Directamente da enfermaria da Maternidade Alfredo da Costa, onde estou desde 4a feira.
O António pensou que já estava na hora de vir ajudar as mudanças e como sentiu a mãe dele a carregar móveis com um stress do caraças (acho que carreguei mais móveis do que os senhores sul-americanos que contratei), começaram as contracções e o colo do útero diminuiu.
Não estava à espera que me obrigassem a ficar aqui, por isso o choque foi bem grande quando ouvi as médicas nas urgências a dar-me a notícia. Depois de desesperar muito e de me sentir a grávida mais idiota do mundo e de ter chorado baba e ranho durante horas, acho que aqui estou realmente melhor. Primeiro, porque a casa nova (onde só consegui dormir uma noite) ainda tem muita coisa por arrumar e eu não ia conseguir ficar a olhar para o caos sem o arrumar. Depois, porque estou a ser muito mimada e muito bem tratada por toda a gente: a minha médica vem ver-me todos os dias, estamos a ser vigiados regularmente, como a horas certas e comida saudável e durmo muito bem. Não podia estar melhor.
É uma valente seca, ouvir falar de gravidezes e bebés e dilatações e placentas o dia todo. Mas é um mal necessário.

Moral da história: aquelas frescuras das grávidas dos pesos e do descanso e dos mimos e etc., não são frescuras. Sempre acreditei que gravidez não é doença e sempre fiz questão de fazer tudo o que fazia antes de engravidar. Pois, não se pode. Agora, sim, acredito que as frescuras não são de todo frescuras. Agora, sei. Mas foi preciso ver o António a ameaçar que nascia aos 6 meses pra acreditar...

Sem comentários: