Chegados a casa, é hora de preparar o almoço, que (infelizmente) não tenho filhos que gostem de pizzas ou sanduíches ou panquecas como refeição. Pelo menos, não por enquanto.
Normalmente, e com sorte, o almoço são os restos do jantar do dia anterior. E em férias, não insisto muito com a sopa. mas prato e fruta, lá terá de ser que o mais velho já parece recém chegado do Biafra. Às vezes demora 10 minutos a almoçar, outras demora três horas. Pacífico: só podemos voltar à praia pelas 17h.
O mais pequeno já foi apresentado às sopas. Corre tudo bem se a dita não tem carne; se tiver 20gr de carne, o puto cerra as beiças e não há quem as consiga escancarar. Nem enganando com fruta: aí não vai nem sopa nem fruta.
A páginas tantas já a minha paciência está a chegar ao limite mas parece que vejo luz ao fundo do túnel quando o mais novo adormece e o mais velho se põe a brincar. Quando brinca sozinho, pacifico; quando decide que quer companhia e atenção, já sei que vou ter de andar a esfregar joelhos no chão a arrastar carrinhos ou a fazer pontaria com pássaros zangados que lutam contra porcos verdes.
E, assim de repente, são 16:30 e chega a hora do segundo round. Chega então o dilema: repete-se a odisseia da praia ou opta-se por ir para a piscina aqui a dois passos?
Hummm... o que fariam vocês?
(continua)
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