29/11/2012

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Não fui eu que tirei esta foto nem sequer é da minha máquina.
Mas eu estou ali (a troll da  esquerda, claro) com a minha pessoa favorita,
na praia do coração, no mês dos impulsos, no ano de todas as mudanças.
Ao pôr-do-sol.

Adoro esta foto.
[ideia daqui]

28/11/2012

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Esta família gosta de deixar recados nas paredes da casa.
[ideia daqui]
Tenho saudades da D. Lurdes, que decidiu emigrar para França deixando-me com um problema nas mãos: escolher uma empregada doméstica. Quem não sabe tratar da casa, dificilmente conseguirá arranjar uma pessoa que satisfaça as suas necessidades. É difícil explicar: se eu não sei o que é preciso fazer cá em casa para a deixar habitável, como é que posso deixar directrizes a uma pessoa?
A D. Lurdes sabia exactamente o que fazer. Aliás, a D. Lurdes sabia o que fazer para deixar esta casa ao meu gosto. Estava connosco há 8 anos, na minha casa e na casa da minha Mãe. Nunca tive que lhe dizer o que era para fazer: ela sabia!
Não sei se por saudades dela, se por defeito desta nova senhora, se por embirrância minha, não gosto desta senhora.É verdade que não lhe deixo recados como a minha Mãe deixa, mas à D. Lurdes também não deixava. É certo que nunca estive com ela mais de 3 minutos, porque deleguei a tarefa da primeira visita à minha Mãe, mas com a D. Lurdes aconteceu o mesmo.
Se a D. Lurdes dava conta do recado todo e ainda passava a ferro, porque é que esta senhora não faz? Mais: quem é que arruma o comando da TV em baixo da TV? É preciso eu sentar-me no sofá, perceber que o comando não está no sítio que eu defini ser o certo (mas que nunca lhe ensinei), levantar-me para o ir buscar e sentar-me outra vez. Para não falar do tempo que demoro a procurar outras coisas.
Sou uma péssima patroa, é o que é.

27/11/2012

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Pormenor da minha primeira casa: o sítio onde fui  mais feliz, 
mais infeliz, onde cresci, onde aprendi quem sou e o que ando aqui a fazer.
Foram 5 anos difíceis. Mas foram fantásticos.
Apesar de tudo, fazia tudo outra vez.
[ideia daqui]

Oh para mim a puxar audiências!

A propósito deste post que vi neste blog, achei que podia opinar sobre o assunto. 
O meu caso é diferente: eu não trabalho em casa mas estou de baixa, obrigada pelo médico a ficar em casa (ainda que moderadamente) até Fevereiro. No entanto, como todos sabem (todos não sei se sabem, mas todAs saberão certamente), há muito trabalho em casa para se fazer como passar a ferro (que eu não devia, mas se eu não fizer, quem fará??), lavar os quilos e quilos de louça que se suja (wishlist de Natal há mais de 3 anos: máquina de lavar louça), estender e apanhar roupa e, last but definitely not least, tentar controlar a desarrumação de carrinhos e comboios e respectivas pistas pela casa. Atenção que eu não falei em aspirar, varrer, limpar o pó e limpar a casa de banho, que são coisas que me recuso a fazer e que, apesar de toda a austeridade, não me importo de pagar para que me façam.
Voltando ao assunto: todos os dias levo o mai'velho à escola e por isso acordo todos os dias às 7h. Assim mesmo, de despertador e tudo. Gosto de me arranjar nas calmas, comer com tempo, tomar o banho relaxado, até porque esta barriga de 7 meses não me deixa acelerar muito. Pelas 8 e picos acordo o puto, visto-o e alimento-o e vamos para a escola. Odeio fatos-de-treino, e por mais tentada que  esteja a vestir um, porque acredito que ficaria bem mais confortável, continuo a vestir-me como se fosse trabalhar. Ou antes, como se fosse trabalhar grávida: botas de cano alto, leggins de grávida e camisolões (roubados à minha Mãe e giros giros). Quando volto para casa, não costumo mudar de roupa. Nunca fui habituada a andar de pijama em casa e por isso pijama é para dormir. Ao fim da tarde vou buscar o miúdo e voltamos para casa ou vamos visitar os Avós.
Claro que vou deitar o miúdo e adormeço com ele, tal é a pedrada de sono. E claro que acordo a meio da noite com insónias porque me deito muito cedo. Mas às 7h, lá estou a acordar outra vez para começar a fazer nada em casa.

E com esta conversa, escrevi o maior post dos últimos 3 anos cá no tasco, escrevi nada de útil e escrevi sobre moda (ahahah!!!, eu a escrever sobre moda!!). Pode ser que ganhe 3 leitoras.

25/11/2012

Há dias pesados. Tão pesados que mal aguentamos os olhos abertos e a cabeça erguida. Há dias que se passam sem se saber como. Há dias em que apetece escrever um turbilhão de palavras porque sentimos que nesse dia as palavras vão mudar tudo e afinal com um teclado à frente não sai  nada. Há dias que são nada mais que páginas em branco, que vão permanecer em branco, apesar do negro dos dias.
Vou dormir para este dia acabar  rápido.

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[ideia daqui]

24/11/2012

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Acredito nas pessoas, nas amizades, na entreajuda.
São os meus pilares.
[ideia daqui]

23/11/2012

22/11/2012

17/11/2012

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Pintar balões e jogar Angry Birds.
A diversão possível num sábado de chuva.
[ideia daqui]

16/11/2012

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Eu insisto em chamar isto "geleira", o meu marido insiste em chamar "frigorífico".

[ideia daqui]

15/11/2012

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Ultimamente, em loop.

[ideia daqui]

Ele há coisas que uma pessoa fica...

Quando abro esta página (não os feeds que vocês lêem no reader  e afins, a página real da Casca), ouço uma espécie de cão a arfar. Digam-me, pessoas, que vocês também ouvem e que não estou maluca.
O problema é que não faço a mais pequena ideia do que é que está a fazer este barulho. Se conseguirem perceber, aceito e agradeço as explicações.

14/11/2012

08/11/2012

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my kids

[ideia daqui]

Diálogos (im)prováveis #4

- António, vamos para a cama que são horas.
- Outra vez? Vamos dormir outra vez????

...

Acordo, praticamente todas as noites, pelas quatro da manhã, e penso em vocês. Enquanto o microondas aquece o leite com mel onde vou mergulhar as bolachas de água e sal carregadas de manteiga. Penso se, por acaso, alguma de vocês também está a ser atacada por esta fome urgente. Se alguma de vocês foi também acordada por esta vontade enorme de fazer xixi. E penso na falta que me fazem diariamente, na partilha desta experiência maravilhosa que estamos as 3 a viver. Penso neste triângulo grávido e redondo, com as arestas tão afastadas que dói. Penso em estar com vocês e trocar opiniões e dizer disparates e partilhar enjoos. Penso nas saudades e nos tempos em que as três éramos só uma. Penso se alguma de vocês está a pensar nas outras.
Há saudades que doem...

[Escrito a 27-7-2012, num papel que andava perdido e foi achado hoje de manhã. 
As insónias mantêm-se, mas uma das arestas do triângulo já pariu. 
O resto continua tudo igual.] 

01/11/2012

Das amizades II.

Dizem que as verdadeiras amizades são de e para sempre. Dizem que, por mais caminhos que se sigam, por mais tempestades que se vivam, os verdadeiros Amigos ficam sempre juntos. Dizem que as verdadeiras amizades são como as rochas e sobrevivem a qualquer intempérie.
Mas não podemos obrigar ninguém a ser nosso amigo. Não podemos fazer com que gostem de nós. Não podemos porque aquilo que somos com 14, 18, 20 anos não é obrigatoriamente aquilo que somos aos 30, 35. Ou somos, não sei, e o outro é que muda. Ou ninguém muda mas deixamos de ser compatíveis.

Eu tinha uma grande Amizade. Daquelas de liceu, da altura que os Amigos eram mais importantes que a família. O tempo levou-a para longe. Eu deixei que isso acontecesse. Ou não fiz nada para que isso não acontecesse. Agora, estou com a sensação que nada a trará de volta. E todos os dias penso nisto...

Dizem que as verdadeiras amizades são de e para sempre. Mas talvez o "para sempre" nem exista.

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[ideia daqui]