11/01/2010

Pesadelo

Quase todas as noites tem sido assim, o mesmo sonho, o mesmo pesadelo. Perco o António. Perco mesmo: não sei dele; num minuto estava ali, noutro desaparece. No hospital, no Colombo, em casa! E eu desesperada à procura, por todos os cantos e até dentro das gavetas sem conseguir encontra-lo.
Depois acordo num rompante, levanto-me e vou espreita-lo. Vejo-o a dormir, tão pacífico e digo-lhe baixinho: a tua Mãe é muito tonta...

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