14/01/2010

Meo.

A grande vantagem de ter Meo é poder ver os Ídolos sem aturar:

- as trombas do Manel, que aparece sempre com cara de quem todos lhe devem e ninguém lhe paga;
- a oca da Roberta, para quem tudo é "bácana" e tudo tem "cárisma";
- o show-off do Boucherie, que tem mania que é o único no mundo a saber quando a Janis Joplin editou o primeiro álbum ou como se chama a sétima música do décimo terceiro álbum do Michael Jackson (provavelmente, é o único que sabe mas isso também não lhe dá valor nenhum porque são factos que não interessam para nada);
- a Cláudia Vieira, 'tadita, que anda ali perdidíssima, com tanto jeito para apresentadora como eu para a culinária, valem-lhe as maminhas redondinhas (aquilo é verdadeiro??) e a carinha laroca senão já estaria com o seu Pedro a viver num T1 no Feijó, que até se lixava;
- aquela cena do suspense antes de sabermos as votações, que aquilo não serve pra nada a não ser para encher chouriços, para obrigar as pessoas a deitarem-se tarde e a más horas e para tirar audiências à novela da TVI e ao filme da RTP, que normalmente é mais velho que o cagar;
- o King of Love, que também não serve para nada e quem lhe acha piada deve também achar piada a programas de anedotas encenadas que pululam em todos os canais da televisão portuguesa.

As desvantagens:
- passar o Laurent em fast forward é, realmente, um desperdício; aquele homem é um doce e bendita a mulher que o levou ao altar;
- o Manzarra que tem imensa piada e sabe o que está a fazer e a dizer, sem perder aquele ar de menino humilde e amigo de todos.

Espremidito, posso ver só a actuação dos garotos, que é o que interessa, e quem é que sai, para poder dizer mal do (mau) gosto do público que tem pachorra pra ver as três horas de programa inteiro (ou então não tem, e quem vota são as famíliasvizinhosamigoscolegasdeescolaanimaisdeestimação dos concorrentes e o resto do povão grava aquilo para poder ver só as partes que interessam.)

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