30/01/2012

Felicidade.


Domingo, 29 de Janeiro, pelas 18.30.
Local: junto à Torre de Belém.


O cenário tem um jovem casal com um filho de dois anos e pouco a passear de mãos dadas junto ao Rio. A noite está fria mas sem vento. O céu está limpo e estrelado. 
Uma família unida e feliz.
A minha família.

21/01/2012

Das decisões para 2012.


Há 21 dias sem comer chocolate.
Não tem nada que ver com peso (pelo menos desta vez) mas com o facto de a minha cara parecer a de uma adolescente no auge da puberdade.
Se tem dado resultado? Nem por isso... 
Algo me diz que esta decisão no transita para Fevereiro...

19/01/2012

Das escovas de dentes e não só.


Percebi, ao longo de todos estes anos, que há um factor comum em todas as casas que visito. Mais propriamente em todas as casas de banho. Em todas há mais escovas de dentes do que pessoas que ali vivem. Não me lembro de ir a uma casa de banho (com as escovas à vista, claro está, que eu não sou pessoa de abrir os armários de casas de banho alheias) e ver escovas de dentes no número exacto de pessoas que ali vivem. Claro que a minha não é excepção: tenho uma a mais porque o meu filho se recusa a usar a escova nova e prefere a velha toda gasta e de pêlos tortos. 
Qual é a vossa justificação?

15/01/2012

Teste

Se esta App do Blogger para Android funciona, é coisa para mudar a minha vida. E a da Casca também!

31/12/2011

Se eu hoje puser rímel nos olhos, vai ser o primeiro dia de 2011 que uso maquilhagem, já que não fui a nenhum casamento este ano. O problema é que já não me lembro o que vesti no último casamento e por isso não sei onde pára a carteira que levei naquele dia onde está, com certeza, o rímel.
Por isso, não vou pôr rímel e este ano será o no-make-up-at-all-year.
Bom 2012 a todos!

P.S. - Nota-se muito que não tenho jeito para balanços?

16/12/2011

Assalto ao Centro de Saúde - The Final

A cena passa-se no dia  seguinte às cenas anteriores, pela hora do almoço (agora já não me enganam). A minha senha é logo a primeira a ser chamada, explico a situação, mandam-me para outro guichet onde me entregam a baixa. Assim, sem espinhas.
E também sem uma consulta, sem ser vista por um médico mas com direito a pagar pela consulta que não tive. Se fiquei com o meu problema resolvido? Fiquei. Mas assusta-me aqui o mau funcionamento, o facilitismo e a premissa do "é mesmo assim" que impede que "o sistema" funcione bem.
Estou entre o chocada e o revoltada. Mas... é mesmo assim, certo?

Assalto ao Centro de Saúde - Parte II

A cena passa-se no mesmo dia da primeira parte, depois da minha Mãe me ter ligado a dizer que o Centro de Saúde precisava do meu número de Segurança Social. Como é que ela sabia? Porque tinham ligado para a casa dela. 
Desta vez, só tinha de esperar duas senhas, o que me leva a crer que à hora do almoço é muito mais fácil ir ao Centro de Saúde.
- Boa tarde, eu estive aqui esta manhã para pedir uma baixa.
- Ah, já sei! Tem consigo o seu número de Segurança Social? (mostrei, outra vez, o cartão de cidadão) 'Pére lá. (senhora sai, senhora volta) Pronto, tome lá. Agora venha buscar a baixa amanhã porque o sistema leva cerca de 24 horas a actualizar a informação.
(- É no batch?, pensei eu...)
- Eu volto amanhã, então. Já agora, pode actualizar o número de telefone? É que no vosso sistema ainda está o número de casa dos meus pais, e eu já não vivo com eles há quase 10 anos.
- O sistema só permite um número, filha.
- Certo, então ponha o meu número de telemóvel.
- Não dá.
(Sem querer insistir mais no mesmo assunto, tentei outra abordagem)
- Pode consultar no meu processo o meu agregado familiar, por favor?
- Sim, é você, o António, o YY e a ZZ.
- Mas esses últimos são os meus pais. (daí terem o número de telefone deles) Eu fazia parte do agregado familiar deles, entretanto mudei de casa e de Centro de Saúde, quando voltei a viver neste bairro, já casada e com um filho, por algum lapso, devem ter-me colocado outra vez naquele agregado familiar. Mas somos três: eu, o meu filho e o meu marido.
- E o nome do marido?
- KK
- Ah, mas o seu marido está num Centro de Saúde no Porto!
- Sim, já esteve porque ele nasceu e viveu lá até aos 18 anos. Mas ele já se inscreveu aqui há mais de dois anos.
- Ah, que engraçado. (para o colega do lado) Oh Costa, queres ver aqui isto? (e explica a situação) Se quiser, podemos agora pô-los no mesmo processo.
- Agora?
- Sim!
- Não pode mudar o número de telefone mas pode alterar processos?
- Sim, porque são coisas diferentes. (bate com os dedos no teclado, ri-se para o colega da situação, faz mais uns comentários sobre o "sistema") Já está, filha. Vá lá descansar e volte amanhã para vir buscar a baixa.

Assalto ao Centro de Saúde - Parte I

A cena passa-se num qualquer Centro de Saúde da periferia. Chego pelas 10h e tiro a senha 24. Olho para o monitor e vejo que estão a chamar a senha 86. Cerca de 40 minutos depois, chamam o meu número e eu encaminho-me com a velocidade que três furos e uma cicatriz na barriga me permitem. Este foi o diálogo:
- Bom dia. Eu fui operada na passada sexta feira e vim cá para uma consulta e para me passarem a baixa médica.
- Quem é o seu médico de família?
- Não tenho médico de família.
(a senhora abana a cabeça da esquerda para a direita com um ar muitíssimo dramático)
- Isso que a Senhora está a fazer significa exactamente o quê?
- Para hoje já não tem consulta.
- Muito bem. Então quero marcar uma consulta, por favor.
- Não pode: se não tem médico de família, tem de vir todos os dias até arranjar consulta. Mas venha mais cedo.
- (já a passar-me) Ouça, minha Senhora: eu fui operada há 3 dias e está a custar-me bastante estar aqui de pé. Eu apelo à vossa compreensão para ultrapassarmos esta questão do médico de família até porque eu tenho um prazo para entregar a baixa à minha entidade patronal. Eu só preciso de uma consulta! Não me vai obrigar a vir para aqui amanhã às cinco da manhã, em convalescença! Ou vai?
- Mostre-me lá o papel do hospital. (mostrei) 'Pére lá um bocadinho.
A senhora saiu do guichet e voltou passados uns segundos.
- Mostre-me lá o seu cartão de utente. (mostrei)
Voltou a sair, mais uns minutos e eu já a desfalecer. Voltou.
- Pronto, a Dra. X passa-lhe a baixa. Isto dos hospitais particulares são muito giros mas depois falham nestas coisas, sabe? Venha cá buscar a partir das 17h. Se não puder vir, pode mandar alguém por si. São 2,25€ da consulta.
- Da consulta? Mas a Dra. não vai ver-me?
- Não é preciso, filha. Vá lá para casa descansar.
- E volto às 17?
- Sim, vai levar duas baixas: uma de internamento e outra da recuperação. Quer os 30 dias?
- 30 dias??
- Sim, depois de um internamento tem direito a 30 dias de baixa.
- Mas o papel do hospital só fala em 15 dias!
- Sim, mas tem direito a 30. Quer os 30?
- Não!!! Quero os 15 dias aconselhados pelo cirurgião!
- Pronto, está bem! Até logo, então.

11/12/2011

Não há palavras...

E o que se sofre com a distância de um filho? Foi o pior de tudo...
Cinco dias de internamento, 79 horas de jejum e uma vesícula tirada depois, aqui estou eu. Quase sem conseguir mexer-me, tossir é tarefa impossível (espirrar, então, é de ir às lágrimas), braços e mãos e barriga cheios de furos, mas bem disposta. Que remédio, não?
Continuo com os presentes de Natal todos por fazer, tenho um postal (UM) para enviar pelo correio e nem sei bem como o hei-de fazer e já estou a ver que vão ser as duas semanas de baixa mais atarefadas que existem. Ou então, não: para dizer a verdade vou ter de pedir favores para me comprarem a cartolina, os tecidos, as linhas, as tintas, uma vez que não consigo sair de casa. Ou muito me engano, ou o Natal cá em casa vai ser mais tarde como o dos espanhóis.

04/12/2011

Hoje deu-nos para isto:


Eu: 
Calças e pantufas - Women Secret
Sweat-shirt - Decathlon
Cabelo e maquilhagem - Moi-Même
Ele:
Pijama - Loja de artigos para o Lar e Bebé, no metro dos Restauradores
Meias - H&M
Outros:
Sofá e manta - Ikea
Lenços de papel e CD - Continente

26/11/2011

Ser trintona também é...

... ter de combater o acne ao mesmo tempo que se combate as rugas de expressão.

Ser Mãe também é...

... esquecer-me de jantar com a azáfama do final de dia.
... ter de fazer sopa fora de horas com uma crise de dor de estômago e sem conseguir endireitar-me.
... acordar a meio da noite e conseguir tapar o puto e encontrar a chucha, mesmo com o quarto às escuras.
... desenhar o Pocoyo, fazer trabalhos da escola e outros prodígios manuais, mesmo sabendo que aqueles 3 a Educação Visual foram tirados com muita simpatia do professor.
... ter de comer legumes e todos os tipos de verduras à frente do filho com vontade de vomitar, só para dar o exemplo.
... acordar aos sábados e domingos às 8 da manhã com um sorriso no rosto.
... chegar a casa com o nariz e ouvidos entupidos, com a sensação de febre e dores no corpo todo e ainda conseguir montar torres de legos.
... dar banho, mudar fraldas, pegar o colo e fazer de cavalinho com uma valente dor de costas e um torcicolo.

13/11/2011

Palavras IV

E de repente, no espaço de poucos dias, surgem palavras que nunca pensei que ele se lembrasse, como:

Pau - avó Paula
polvo
paia - praia

E reconhece a letra da Mamã, do Papá, a do tio Miguel  e a do António.

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Vejo pouca televisão. Quer dizer, até nem vejo assim tão pouca, mas o BabyTV e os 52 episódios gravados do Pocoyo não contam. É cada vez mais raro ligar a TV e ver o que está a dar porque o que me interessa gravo e vejo mais tarde. E como já acabou o Biggest Loser e a 10ª temporada da Grey ainda não começou (btw, avisem-me quando começar, sim?? please?), acabo por ir para a cama cedo e dar bons avanços na pilha de livros que reside na minha mesa de cabeceira há meses. Ainda assim, vou fazendo zappings esporádicos e foi com grande surpresa que vejo o Pedro Granger, que é um miúdo (mais novo que eu, por isso miúdo) com quem sempre simpatizei, a apresentar o Elo Mais Fraco, Adeus. Ao princípio estranha-se, mas ao fim de  um episódio (posso chamar episódio a um concurso?) gostei bastante de o ver. 
Agora a publicidade: gosto de ver publicidade. Sempre gostei. Não quer dizer que goste dos intervalos comerciais da TV nacional que duram 30 minutos e a malta já se esqueceu do filme que estava a ver e os spots de perfumes que são repetidos vezes sem conta ou a Popota que se tornou uma Jay-Lo-wanna-be. Mas regra geral, gosto de ver o que se faz de novo na área (eu já fui publi-devoradora e passava noites no Fórum Lisboa a ver publicidade e adorava). 
Depois desta introdução toda, digam-me pessoas, por favor:
o que raio é aquilo que a Media Markt faz na TV em horário nobre. Hein?? O QUÊ??

08/11/2011

8.11.2011

6.30 - acordar
7 - sair de casa
7.20 - entrar no ginásio
8.45 - comer qualquer coisa rápida
9 - começar uma formação de motivação que acabou às 18.20 (com intervalo de almoço)
18.30 - ir para casa praticamente parada no trânsito
19.20 - chegar a casa dos Avós para ir buscar o puto e trazer jantar de hoje e almoço de amanhã
20 - dar banho ao puto, jantar e deixá-lo a ver 5 episódios do Pocoyo
20.30 - tirar a roupa da corda e apanhar uma molha (sim, eu tive roupa estendida durante o dia de hoje)
21 - pôr o puto na cama
21.30 - preparar roupas, marmita e saco do ginásio para amanhã...

... porque a alvorada é às 6.30.
E este cansaço está a saber-me bem mas bem. Há quanto tempo não me sentia assim? 

05/11/2011

Frio

Se há muito que usamos destas:

e destes:


Algumas pessoas (eu não consigo) não vivem sem estas:

E até há quem use estes:












Porque é que ainda ninguém se lembrou de inventar um aquecedor de nariz? Serei eu a única pessoa a sofrer deste mal? A única no mundo com um nariz comprido?
Ainda bem que vivo em Portugal. Se vivesse na Noruega, o nariz já  tinha caído...

30/10/2011

Já sei que não devo castrar a veia artística e a imaginação do meu filho. Sim, sou do mais liberal que há no que toca às Artes.
Mas confesso que me incomoda ter o frigorífico cheio de "arte" e a estante dos livros com mais "arte" e até perco a respiração quando penso que ele um dia vai descobrir que as paredes da casa são óptimas para encher com "arte".

Nota mental: esconder o giz e as canetas por mais alguns meses.

27/10/2011

Começamos por ter uma relação na base da necessidade. Só estávamos juntos em algumas situações: nas aulas, a ver TV. Lembro-me de esquecer que existíamos juntos nas férias. Nas aulas, o lugar da fila da frente estava guardado para nós. Não era um bom lugar: nunca gostei da fila da frente.
A partir de certa altura, há mais ou menos 20 anos, começou a ser uma relação diária. Já não podíamos viver separados. Desde que acordava até adormecer, estávamos juntos.
Houve alturas em que nos suportávamos. Outras que eu já não conseguia ver nada à frente. Alturas em que me fazias jeito. Outras, nem por isso. Na praia era o pesadelo! Na natação, ficava cega!
Há cerca de ano, a nossa relação teve um acidente (culpa do António) e por isso muito frágil. Nesse dia, invadiu-me um sentimento agridoce: por um lado estava contente por antever uma separação; por outro, foram muitos anos de companhia. Desde então, tenho vindo a pensar nisso e hoje chegou o dia. A partir das 15h, a nossa história será lembrada apenas em fotos, em memórias. 
Obrigada pela companhia de todo este tempo, mas está na hora da liberdade.
Adeus e até um dia.

Adeus, óculos!

19/10/2011

TVI

Estou  a chegar à conclusão que sou a única pessoa deste país que ainda não viu o novo Big Brother que anda aí a encher de assunto as conversas de café/copa.
Sinto-me à parte deste mundo e tentada a ligar a TVI.
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Nááá...

JRS II

Estou a três quartos do Codex 632 e ando tão fartinha daquela história e daqueles diálogos intermináveis entre o Prof. Noronha e o americano que já ando enjoada. Na fila de espera já estão mais dois que ando a namorar há imenso tempo: um João Tordo e um José Luís Peixoto. A concorrência é tão forte que ando mesmo a pensar em pôr o JRS de lado e desistir daquilo. Mas quem me manda ler dois livros seguidos daquele homem??

14/10/2011

Ser Mãe

é a melhor coisa que me aconteceu na minha vida.
Ao mesmo tempo é a mais desgastante, preocupante e sufocante. E eu não trocaria o desgaste, a preocupação e o sufoco por nada deste mundo.

Mas que dói, dói...

09/10/2011

Diálogos (im)prováveis #1

- António, vamos tomar banho.
- Não!
- Não? Sempre não! Não sabes dizer outra coisa?
- Não!