Principalmente, quando vamos na rua com o carrinho, as pessoas passam e dizem "que giros, são gémeos?". Só ao segundo olhar é que percebem que não: não são gémeos.
Todos os dias vejo-os crescer juntos. As brincadeiras são as mesmas, os interesses os mesmos, as necessidades, a linguagem... Até as roupas poderiam ser as mesmas.
Quando dou uma bolacha à Teresa, ela pede-me outra para o Manu. Quando ele vai buscar uma folha para desenhar, traz outra para a mana. Quando vão para a cama, querem sempre dormir juntos. Gostam dos mesmos bonecos na televisão, ajudam-se a calçar, adoram ler histórias um ao outro.
O Manu nunca se vai lembrar o que era a vida sem a Teresa.
Eles têm 14 meses de diferença.
Não, eles não são gémeos. Mas às vezes, até eu me esqueço disso.
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