No sábado passado, o meu filho mais velho dá-me uma cabeçada na cana do nariz que me levou às lágrimas. Chorei copiosamente durante uns quatro minutos, parecia uma criança, mas a dor era tanta que não consegui conter-me, o que deixou o puto assim para o preocupado:
- Mas estás a rir ou a chorar? O que se passa, Mamã??
Ontem, segunda feira, o (ainda) mais novo com um brinquedo na mão, daqueles que é preciso abanar para fazer barulho, acertou-me com o brinquedo na cana do nariz. Exactamente no mesmo sítio da cabeçada. Imediatamente, comecei a chorar copiosamente. É uma dor tão grande que parece que a cabeça está a partir-se ao meio, desde o cocuruto até ao queixo. Voltei a chorar agarrada ao nariz, com um filho divertido a fazer música e a dançar e outro a fazer-me festinhas no cabelo (daquelas festinhas com as mãos peganhentas que puxam cabelos) a perguntar:
- Outra vez, Mamã? Estás a rir ou a chorar?
Nesta altura, chega o marido a casa e depara-se com este cenário dantesco. As palavras de conforto foram:
- Oh, coitadinha da Mamã... O nariz dela é tão grande que está em todo o lado.
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