30/10/2011

Já sei que não devo castrar a veia artística e a imaginação do meu filho. Sim, sou do mais liberal que há no que toca às Artes.
Mas confesso que me incomoda ter o frigorífico cheio de "arte" e a estante dos livros com mais "arte" e até perco a respiração quando penso que ele um dia vai descobrir que as paredes da casa são óptimas para encher com "arte".

Nota mental: esconder o giz e as canetas por mais alguns meses.

27/10/2011

Começamos por ter uma relação na base da necessidade. Só estávamos juntos em algumas situações: nas aulas, a ver TV. Lembro-me de esquecer que existíamos juntos nas férias. Nas aulas, o lugar da fila da frente estava guardado para nós. Não era um bom lugar: nunca gostei da fila da frente.
A partir de certa altura, há mais ou menos 20 anos, começou a ser uma relação diária. Já não podíamos viver separados. Desde que acordava até adormecer, estávamos juntos.
Houve alturas em que nos suportávamos. Outras que eu já não conseguia ver nada à frente. Alturas em que me fazias jeito. Outras, nem por isso. Na praia era o pesadelo! Na natação, ficava cega!
Há cerca de ano, a nossa relação teve um acidente (culpa do António) e por isso muito frágil. Nesse dia, invadiu-me um sentimento agridoce: por um lado estava contente por antever uma separação; por outro, foram muitos anos de companhia. Desde então, tenho vindo a pensar nisso e hoje chegou o dia. A partir das 15h, a nossa história será lembrada apenas em fotos, em memórias. 
Obrigada pela companhia de todo este tempo, mas está na hora da liberdade.
Adeus e até um dia.

Adeus, óculos!

19/10/2011

TVI

Estou  a chegar à conclusão que sou a única pessoa deste país que ainda não viu o novo Big Brother que anda aí a encher de assunto as conversas de café/copa.
Sinto-me à parte deste mundo e tentada a ligar a TVI.
.
.
.
.
.
.
.
Nááá...

JRS II

Estou a três quartos do Codex 632 e ando tão fartinha daquela história e daqueles diálogos intermináveis entre o Prof. Noronha e o americano que já ando enjoada. Na fila de espera já estão mais dois que ando a namorar há imenso tempo: um João Tordo e um José Luís Peixoto. A concorrência é tão forte que ando mesmo a pensar em pôr o JRS de lado e desistir daquilo. Mas quem me manda ler dois livros seguidos daquele homem??

14/10/2011

Ser Mãe

é a melhor coisa que me aconteceu na minha vida.
Ao mesmo tempo é a mais desgastante, preocupante e sufocante. E eu não trocaria o desgaste, a preocupação e o sufoco por nada deste mundo.

Mas que dói, dói...

09/10/2011

Diálogos (im)prováveis #1

- António, vamos tomar banho.
- Não!
- Não? Sempre não! Não sabes dizer outra coisa?
- Não!

08/10/2011

02/10/2011

Na verdade, podia aqui escrever sobre a festa de anos do meu filho ontem, mas estou tão babada com o carinho de todos e tão anestesiada com as saudades que matei das minhas meninas e ainda tão em modo-fui-trabalhar-num-domingo-e-já-estou-a-bater-mal, que me faltam as palavras.
Ainda assim, quero agradecer a todos pela presença. E também àqueles que não puderam ir. E àqueles que estão longe. E todos todos que eu hoje estou para os mimos e contra isso não há nada a fazer.


Tenho mesmo vontade de escrever mais e voltar a ter neste blog uma actividade mais regular com postas diárias sobre coisas interessantes como a moda outono-inverno, vernizes ou puericultura. Mas cada vez que me sento neste sofá com o computador no colo cai-me uma sonolência e uma moleza que só me apetece esticar as pernas e fechar os olhos. Atenção que eu escrevi "esticar as pernas" e não "esticar o pernil".