30/08/2010

Todo este tempo depois, ainda me pergunto se estou preparada para toda esta mudança. Foi uma reviravolta grande na vida de uma pessoa que já estava acostumada à solidão, aos dias todos iguais, ao rame-rame de uma vida a um.
Adoro a vida que tenho, o filho que tenho, o marido que tenho. Mas tenho saudades da solidão, por mais estranho que isto possa parecer. E ao escrever isto sinto a culpa de quem tem tudo e ainda se queixa, de quem nunca está bem como está. Mas ao fim de um mês desgastante, só me apetecia ter uma semana só para mim...

4 comentários:

disse...

acho que quase todos os que têm família (marido/mulher e filho(os) sentem o mesmo. mas a maior parte não tem coragem de o dizer!

Joana disse...

Como eu te compreendo porque também sinto essas e tantas outras coisas!mas sei que tudo se vai compondo aos poucaxinhos,encaixando nesta nova forma de viver...

Joaninha disse...

Um segredo: quando a criatura fizer três anos, mais coisa menos coisa, de repente vais poder voltar a fazer tudo o que antes fazias, mas agora com um compincha pequenino que admira todas as pequenas coisas que fazes (uau a minha mãe é surfista!) e que acha montes de piada às mini espetadas do japonês. Esquece é o BA por mais uns anos, a não ser que tenhas uma baby-sitter de confiança (vulgo avós). bjs

Anónimo disse...

Oh querida! como te compreendo...mas garanto-te que ainda vais ter saudades disto, ou se vais!
Goza enquanto podes essa clausura, tenta equilibrar mais a tua dependencia.
"conselho de sogra".
Beijos minha filha