05/05/2010

Sou uma mulher simples, mas gostava de gostar de ser coquette.

Não me lembro de falar aqui de vestidos-sapatos-maquilhagem-e-afins. Sim, já falei de roupa e tal, mas não é tema de conversa que eu goste de ter e muito menos de puxar. Odeio ir às compras, experimentar roupa e normalmente, vou sempre comprar uma coisa muito específica: uma camisa branca, umas calças verdes, uma camisola azul. Quando olho para o roupeiro e o vejo vazio (aconteceu duas vezes: uma quando comecei a trabalhar num sítio onde não podia usar calças de ganga e ténis, e outra depois de parir porque nada me servia e tudo me incomodava), telefono à minha amiga R. que faz o sacrifício (not) de ir comigo às compras.
Não arranjo as mãos, não pinto o cabelo, já fiz madeixas uma vez (devia estar distraída) e nunca arranjei os pés.
Não perco nem um minuto em maquilhagem, simplesmente porque não uso. De todo! Uso creme hidratante e é quando não me esqueço de o pôr. Seco o cabelo porque sou uma flor de estufa e tenho medo de sair com ele molhado, e escolho a roupa do dia três minutos antes de sair de casa.
Por tudo isto, não percebo porque é que a cabeleireira que me corta o cabelo duas vezes por ano há uns 10 anos ficou em choque quando eu marquei hora para sábado para fazer um rabo-de-cavalo para o casamento da M. e do S.
- Um rabo-de-cavalo? Vais pagar para te fazerem um rabo-de-cavalo? - pergunta ela.
- Mas não quero um rabo-de-cavalo qualquer. Quero este:


Nota: o leitor que não pense que sou uma desmazelada-amarrotada; faço depilação de 3 em 3 semanas, religiosamente. Ok?

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