31/01/2005

Again...

Volta e meia fico assim: com vontade de gritar tudo o que sinto, tudo o que ficou por dizer, para que toda a gente ouça, para que todos saibam que esta sou eu.
Esta sou eu.
E este GRITO é meu!

29/01/2005

Às vezes, sinto tanto a tua falta...

[Ouvi dizer que a isto se chama SAUDADE.]

Não, ainda não desapareci...

O que aconteceu foi que tive uma série de tempo sem internet: o aquecedor queimou o cabo, ou coisa que o valha.
Depois, tive sem computador: pifou qualquer coisa que eu ainda não percebi.
A seguir, foi o anti-vírus, que desapareceu no nevoeiro, qual D. Sebastião, e ainda não está completamente bom.
E com isto, fico ausente quase um mês desta minha Casca e nem publico o meu aniversário. Além disso, fico com a sensação que estive fora um ano, em vez de um mês. As coisas que tenho para ler são tantas, que nem sei por onde começar.
O pior é que com a constipação que tenho em cima, quase não consigo abrir os olhos, o que torna a leitura um exercício doloroso, com muitas lágrimas e muitos lenços de papel à mistura.
O que eu vim aqui dizer é que continuo por aqui, sempre atenta ao que se passa à minha volta, mas sem muito tempo para escrever. Este ritmo alucinante em que ando, está a deixar-me de rastos. Resultado: hoje dormi 14 horas seguidas e já estou cheia de sono.

10/01/2005

Cá em casa, voltámos a ser cinco.

A Avó L. junta-se agora a mim, aos Pais e ao Gato Simão. A tosse não a deixa sozinha, mas é uma companhia que ela não aprecia. E, como já está fraquinha para andar a ralhar com tosses e com quebras de tensão, veio cá para casa fazer companhia à Mãe e à sua vontade de conversar.
É uma experiência nova. Outra. Para acompanhar a chegada do novo ano.
Vai correr tudo bem...
...espero.

03/01/2005

Caro Ano Novo:

Espero que tenha feito uma boa viagem e que o frio não tenha prejudicado a sua chegada. Desculpe não ter ido buscá-lo ao aeroporto, mas não estava em Lisboa: fui passar o fim de semana a Milfontes.
O inquilino anterior não deixou boas recordações. Houve algumas situações complicadas e quase foi despejado. Espero que tenha algum cuidado com determinadas situações que podem vir a prejudicar o nosso bom relacionamento, nomeadamente:
- visitas indesejadas;
- barulho fora de horas;
- gastos excessivos de água, luz e gás;
- infiltrações;
e outras sobre as quais, atempadamente, poderemos conversar.
A minha vida é muito simples: trabalho na 5 de Outubro, entro às oito e meia pelo que, cá em casa, a alvorada é às seis da manhã. Tenho um despertar do mais rabugento que há, principalmente quando fico a jogar PS2 até às duas da manhã. Almoço todos os dias ao lado do Citeforma, normalmente sozinha, e não tenho horário de saída. Ando de Metro, porque não quero (e não posso) pagar parquímetro, e conto sair da casa dos meus pais até ao final do nosso contrato.
As cartas são estas, meu caro 2005. Se aceita, tudo bem. Se não aceita, é melhor dar lugar a outro, que eu não estou com paciência para muitos stresses. Por uns pagam os outros, e isto não é justo. Mas, repito: a experiência com o inquilino anterior não foi das melhores e eu não vou passar por aquilo outra vez.
Para finalizar, quero pedir-lhe desculpa pelo tom ameaçador desta carta, que devia ser de boas vindas, mas é bom saber quem é que manda aqui.
Sem mais de momento, despeço-me com os meus melhores cumprimentos,

Susana.