Olho para eles e vejo-os a subir aos escorregas, a balouçar sem a minha ajuda, a perder o medo da água e a dar mergulhos na piscina. Vejo-os a desafiarem-se uns aos outros, a crescerem juntos, a deixarem de ser os meus bebés. Sinto-os a voarem sozinhos e incentivo-os a isso, mesmo sabendo que um dia eles tomarão o seu rumo e que vou ficar aqui sozinha.
Nessa altura, saberei que fiz um bom trabalho com eles mas vou sofrer cada minuto da sua ausência. Nunca tive tanto medo que o tempo passasse como agora. Nunca temi tanto o futuro como este que terei de enfrentar.
Por enquanto, resta-me brincar com isso e pedir-lhes (como quem pede para arrumar o quarto): parem de crescer, já! E eles riem!