19/06/2014

O lado obscuro do FB.

Eu gosto do facebook. Tem coisas giras, larachas da malta, já me ajudou a reencontrar muitos amigos (alguns que não via há 20 anos), deixa perto de nós quem está longe, mostramos à família a evolução dos miúdos, que eles não podem acompanhar por causa da distância, aprendemos, trocamos experiências, temos ideias para o jantar, para fazer móveis, para arrumar o quarto dos putos, sei lá! É uma infinidade de informação que nos ajuda a gerir a vida/familia/amigos, desde que não se torne uma obsessão e se saiba ter uma vida para além da cronologia (porque ela existe, apesar de algumas pessoas que eu cá sei ainda não terem percebido).
Mas (há sempre um mas, certo?) com o facebook também nos chega outro tipo de informação e imagens que impressionam e doem e magoam e das quais não podemos fugir. Um delas foi uma fotografia do mundial no Brasil, onde se vê umas largas dezenas de adeptos, de um país qualquer que eu não consegui fixar, que passam por um caixote do lixo. Dentro desse caixote vê-se uma mulher (nova? velha? não se sabe) à procura de comida. 
Se isto foi ficção ou montagem, não sei. Mas é uma coisa que me deixa inquieta e com a qual eu não sei lidar. 
Hei-de aprender. Ou não.

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