07/02/2014

A Princesa sem nome III - a saga termina

Foi um parto difícil, este. Talvez mais difícil que qualquer um dos meus partos reais. A Princesa que aí vem (lembro que a Rainha continuo a ser eu e que esta casa continua a viver numa monarquia  absolutista) já tem nome.
Os rapazes queriam Isabel. Porque queriam, porque tinha de ser, porque já estava escolhido. Não é que eu não goste do nome: gosto, mas não é para uma filha minha. O nome "Isabel" tem um peso muito grande nas minhas costas. Sempre que fazia uma asneira, e não eram assim tão poucas vezes, ouvia a minha Mãe com aquela voz de professora primária com décibeis bem acima dos que os meus ouvidos podiam suportar:

- Susana IsabeeeeEEEEEEEEEl!!

E logo o meu irmão:

- Estás tão lixada...

E só isso bastou para que, a partir do 9º ano, começasse a abolir o nome Isabel da minha assinatura. Isabel, não, obrigada.
Depois surgiram os outros nomes que já falei aqui: Luísa (o meu preferido, mas o J não gostava), Sofia (o António não gostava) e Teresa. Apesar deste último ter um argumento muito forte para não ser escolhido (a namorada do António é Teresa e, segundo ele, "não pode haver repetidas"), acabamos por perceber que este era o mais consensual dos nomes. E ficou decidido.

A Teresa está a caminho. Às 28 semanas, tem cerca de 1kg e mexe o dia todo.

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