22/09/2010

Foi um dia fantástico!
Recebemos o carinho de todos (TODOS!!) e isso sabe tão bem. Além de ter tido tempo para mim, para saborear este dia sozinha, também tive tempo para um almoço em família, para a festa no colégio, para brincarmos só os dois, para recebermos as visitas de quem mais amamos (sim, Titi-madrinha, estou a falar de ti), para abrirmos os melhores presentes. E o melhor de tudo é que as comemorações ainda não acabaram e no sábado vai haver mais.
Não consigo tirar este sorriso babado da cara. Simplesmente, não consigo!
Esta vida é tão boa. Só espero que sejamos capazes de contagiar toda a gente com a nossa felicidade. Obrigada. Muito obrigada a todos.

O António tem muito amor à sua volta e isso faz-nos uma família feliz!

1 ano.

Há exactamente um ano, pelas seis da manhã, estava o Pai a dormir há 1 hora e eu a fazer xixi na cama. Não! Afinal, não é xixi. Posso reproduzir o diálogo:
- Jorginho... acho que está na hora...
- Hã? Ainda falta! Pus o despertador para as oito e meia.
- Não é isso. É o António! Acho que está na hora. O que é que eu faço?
- Bom, vai tomar banho e comer um iogurte.

A partir daí, entre a escolha da roupa (não queria parir com qualquer modelito!), a confirmação que estava tudo dentro da mala, as últimas fotos e a gravação em vídeo dos principais momentos, chegou a nossa hora. Pelas 14.10, chegaste ao mundo e eu só consegui ver-te os pés. Roxos. Enrugados. Sujos de sangue. E eu já achava que eram os pés mais bonitos do mundo.
Cerca de duas horas depois, pude, finalmente, conhecer-te.
Faz hoje um ano.
Eras um bebé com cara de rapaz desconfiado, de sobrolho torcido e horários trocados. Andei às apalpadelas no início (acho que ainda ando), sem saber muito bem o que fazer e quando fazer e se não fosse a internet, a família e os amigos não teria sido capaz. Hoje, passado um ano, continuo cheia de dúvidas, de questões, de provações, mas já não faço disto bichos de sete cabeças. Já não choro por tudo e por nada, já consigo pensar antes de desesperar e tento aproveitar todos os momentos da melhor maneira.
Hoje, és um menino reguila, muito curioso e atento. É difícil manter-te quieto e queres mexer em tudo o que vês. Já não dormes ao colo, adoras comer (tudo e muito) e estás sempre a rir. Todos os dias ouço elogios. E eu acredito, porque sei que és exactamente assim: simpático, charmoso e lindo. O teu sorriso enche o dia. Acordas sempre bem disposto e a cantar e só por isso vale a pena. Tudo passou a valer a pena.
Às vezes, ainda tenho dúvidas se sou capaz, se estou a ser aquilo que precisas, se estarei a ser muito dura contigo, ou muito branda. Será que estou a mimar-te demais ou estou a dar-te independência demais. Todos os dias tenho dúvidas. Todos.
Mas, se não fosse o suporte de todos que nos rodeiam e nos amam, se não fosse o Papá ao nosso lado, se não fosses tu quem és, António, sozinha era muito mais difícil. Juntos somos felizes e muito mais fortes.

Estás aqui há um ano e eu deixei de ser só eu. Nunca mais serei só eu porque te tenho na minha vida. Deixei de ser só a Susana porque, na maior parte das vezes, sou a Mãe do António. Deixei de receber dezenas de presentes do Natal porque eles vão todos para ti. Deixei de comer um queque inteiro porque te dou as melhores partes. Mas depois olho para ti e para o teu sorriso quando me vês. E tudo faz sentido. E se não fosse assim não estava certo!

Hoje é o teu primeiro aniversário.
Parabéns, António. Obrigada por tudo.

Foi há um ano...

17/09/2010

a.B. vs. p.B

Antes do Benuron:

Oh, coitadinho do António, está tão xoxinho, só pede colo e não gosto nada de o ver assim. Anda cá, bebé, à Mamã, xi-mi-ni-mi-zi-li-ni-di...

Depois do Benuron:

Bolas, que este puto não pára, não sei onde é que vai arranjar tanta energia. António, pára de gritar. Não desarrumes os armários. Não abras a torneira do bidé. Não desligues a televisão. Razparta o puto#&$£.

08/09/2010

Sobre a culpa, o cansaço e o colégio.

Hoje, estive de folga. Normalmente, sou acordada pelo despertador às sete e meia e hoje fui acordada pelo António às oito e meia. Arranjei-me nas calmas e levei-o ao colégio; chegamos pouco depois das dez. Voltei para casa. Deitei-me e dormi até ao meio dia e vinte.
Hoje, dormi até ao meio dia e vinte!
Depois, almocei com o meu marido e a minha cunhada, que nos veio visitar. Ainda fui visitar o sobrinho emprestado mais recente e consegui conversar com os meus amigos sem os gritos normais do António, sem a preocupação de saber o que é que ele tem na boca outra vez ou se vai pôr os dedos nas tomadas.
Só depois é que o fui buscar ao colégio, pelas quatro e meia.

Podia sentir-me culpada porque estava de folga e, ainda assim, deixei-o no colégio. Podia estar a roer-me porque desperdicei umas horas com o meu filho. Podia.
Mas a única coisa que me passa pela cabeça é que, ao fim de quase um ano, consegui descansar em condições, dormir sabendo que não havia ninguém no quarto ao lado que poderia chamar-me a qualquer momento, relaxar os sentidos e não pensar em nada.
Podia estar a sentir-me culpada? Podia. Mas não sinto porque hoje, ao fim de um ano, DORMI ATÉ AO MEIO DIA E MEIA!!!

Sobre o futebol.

Não gosto. Não vejo. Não percebo. Não escrevo.

[Assim, não vamos ao Europeu,não...]

03/09/2010

Telegrama

Não tenho foto para hoje.
Amanhã, é tarde de parque com as amiguinhas M&M. Pode ser que saia alguma coisa de engraçado.