26/12/2007

Xmas Eve

Superou todas as expectativas. Eu, que este ano comprei nada mais, nada menos que três-presentes-três, que estava sem pica nenhuma para jantares de Natal, para reuniões de família e para fretes de qualquer espécie, até achei piada à coisa.
Éramos 15, com idades compreendidas entre os 14 meses e os 82 anos, com direito a bacalhau (não era cozido com todos, mas assado com batatas a murro também não caiu nada mal), a salmão fumado, camarão cozido e outras iguarias. E um belo vinho. Tão belo que me deixou as bochechas encarnadas por algumas horas.
Houve também teatro infantil, muito parecido com aquele que fazíamos quando éramos daquela idade. Este teve banda sonora e tudo, mas as crianças de hoje já tratam a tecnologia por tu, enquanto no meu tempo ter um ZX Spectrum era um luxo que nem todos podiam ter.
Abrimos os presentes bem depois da meia noite, tal foi o convívio e a diversão da peça de teatro. Ninguém teve que adiantar os relógios para acalmar os ânimos, porque estávamos bem assim. Por alguns momentos esqueci-me de tudo: das frustrações, dos sonhos, dos desejos, das tristezas, das angústias. Porque foi Natal.
E, para mim, isto é que é o Natal.

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