26/06/2011

Balanço:

A um fim de semana que inclui karaoke, sardinhas, muitos e bons Amigos, 40º, uma linguiça daquelas (sem segundo sentido), putos bem dispostos, oito horas de trabalho e um total de 10h dormidas, pode chamar-se um excelente fim de semana.
Gosto disto.

23/06/2011

Dos parques infantis e não só.

Acredito que sejam o máximo para os putos: Alvito, Serafina, Índios e que tais. Mas eu entro em parafuso quando vou a um deles e a culpa nem sequer é dos putos mas sim dos paizinhos e das mãezinhas que andam atrás dos filhos com medo que eles caiam ou se magoem ou qualquer coisa que eu ainda não consegui perceber.
Ora, se aquilo está feito para eles seguindo normas exigentes de segurança e até o piso é anti-pernas-partidas, qual é a necessidade de se andar atrás dos putos? Eu também já caí e até já parti duas vezes cada braço e andava de bicicleta na rua fins de semana inteiros com joelhos e cotovelos esfolados (quem não andava??) e sobrevivi bem grande e jeitosa. Hoje, quando levo o meu filho, aquilo é uma chinfrineira de "Rúben, não vás por aí" ou "Catarina, sobe por aqui" e ainda de "ai, Fábio Miguel que cais". E se caírem? E se lhes apetecer subir pela descida e descer pela subida? Qual é o mal?
Hoje fui atropelada por um pai que se assustou com a filha porque ela ia descer pelo escorrega (do lado certo!!!) e o pai achava que ela não ia conseguir descer aquela coisa. Por acaso, fui eu a atropelada mas aquele pai podia ter atropelado o meu filho que também por ali andava.

Malta, cair não faz mal. O que faz mal hoje em dia é roubarem-nos os putos. Mas se nós, adultos, ficarmos todos sentados a vê-los brincar num sítio só deles, ficamos descansados por não vermos naquele mesmo sítio adulto nenhum que os possa levar.
Se eu vejo num parque mais adultos que crianças, claro que vou fazer a figura de todos os outros e andar ali às voltas atrás do meu filho, em stress e ainda por cima dou cabo das costas porque tenho que passar por baixo de escorregas que foram feitos para pessoas de um metro de altura. Se não houver nenhum adulto, eu sento-me descansada a vê-lo brincar à distância. E se ele cai, levanta-se!

Paizinhos, please... Sit & relax.

10/06/2011

Tenho o meu filho na cama a gemer de dores. Acorda de hora em hora a choramingar e não pára de deitar caca do ouvido.
Se eu mandasse, nenhuma criança sofria. Eu preferia ficar com todas as dores do meu filho, e ultimamente têm sido bastantes.

A maternidade dói e esta vai ser mais uma noite difícil.

08/06/2011

Post fútil do mês:

Hoje, cometi uma loucura e fui às compras. Comprei duas blusas na Natura para mim (por acaso, apanhei o primeiro dia de promoções e os preços proibitivos do costume tinham 30% de desconto) e mais uma t-shirt e uns calções na H&M para o puto (uma das lojas com t-shirts mais giras para bebés rapazes).
Agora, estou aqui a penitenciar-me e com vontade de devolver tudo.

Rásparta a p#$a da crise.
Passo as (poucas) horas livres a pesquisar na net e mesmo assim não encontro respostas para as minhas dúvidas.

Porque é que é tudo tão difícil...?

05/06/2011

‎"Dance, dance otherwise we are lost"

Em 2008, cumpri vários sonhos. Nesse ano, por esta altura, estava a cumprir um sonho muito antigo que eu pensava já não conseguir realizar: pisar um palco a dançar. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Esse sonho cumpriu-se mais duas vezes. Fiz parte de uma Companhia (assim mesmo, com C maiúsculo) amadora, mas com projectos muito profissionais e com muita vontade de voar. Só posso dizer que essa Companhia voou e eu fazia parte dela.

Hoje, o sonho de muitas meninas vai ser realizado pela mesma Companhia e eu vou estar do outro lado. Por razões pessoais, profissionais, familiares que já se esgotaram em posts neste blogue, este ano eu vou estar sentada na plateia a ver aquela Companhia voar. Este ano, sou mera espectadora de sonhos, não vi a peça crescer, não participei, não cresci com ela.
Pensei que já tinha ultrapassado este desgosto mas sinto o mesmo aperto no coração e as mesmas lágrimas a caírem hoje, como caíram em Setembro, quando decidi desistir. E porque eu não sou pessoa de desistir, a angústia é ainda maior.

EDAK, que este seja um dia em grande para vocês. Espero que cada menina (e menino) que pisar esse palco hoje perceba a sorte que tem e sinta o mesmo orgulho que eu senti nos anos anteriores.

Toi, toi, toi!

01/06/2011

Andamos assim:

sono, muito sono, a garganta em ferida, tensão baixa (o costume neste tempo), quebras de tensão, falta de apetite, desmotivação, noites agitadas, muita sede, pouca fome, pouca força, pouca vontade. Acima de tudo, muito pouco tempo para ficar doente.

Nada de novo, portanto.