Acredito que sejam o máximo para os putos: Alvito, Serafina, Índios e que tais. Mas eu entro em parafuso quando vou a um deles e a culpa nem sequer é dos putos mas sim dos paizinhos e das mãezinhas que andam atrás dos filhos com medo que eles caiam ou se magoem ou qualquer coisa que eu ainda não consegui perceber.
Ora, se aquilo está feito para eles seguindo normas exigentes de segurança e até o piso é anti-pernas-partidas, qual é a necessidade de se andar atrás dos putos? Eu também já caí e até já parti duas vezes cada braço e andava de bicicleta na rua fins de semana inteiros com joelhos e cotovelos esfolados (quem não andava??) e sobrevivi bem grande e jeitosa. Hoje, quando levo o meu filho, aquilo é uma chinfrineira de "Rúben, não vás por aí" ou "Catarina, sobe por aqui" e ainda de "ai, Fábio Miguel que cais". E se caírem? E se lhes apetecer subir pela descida e descer pela subida? Qual é o mal?
Hoje fui atropelada por um pai que se assustou com a filha porque ela ia descer pelo escorrega (do lado certo!!!) e o pai achava que ela não ia conseguir descer aquela coisa. Por acaso, fui eu a atropelada mas aquele pai podia ter atropelado o meu filho que também por ali andava.
Malta, cair não faz mal. O que faz mal hoje em dia é roubarem-nos os putos. Mas se nós, adultos, ficarmos todos sentados a vê-los brincar num sítio só deles, ficamos descansados por não vermos naquele mesmo sítio adulto nenhum que os possa levar.
Se eu vejo num parque mais adultos que crianças, claro que vou fazer a figura de todos os outros e andar ali às voltas atrás do meu filho, em stress e ainda por cima dou cabo das costas porque tenho que passar por baixo de escorregas que foram feitos para pessoas de um metro de altura. Se não houver nenhum adulto, eu sento-me descansada a vê-lo brincar à distância. E se ele cai, levanta-se!
Paizinhos, please... Sit & relax.