23/04/2010

Friday's Ritual - #1


Este ritual encontrei na Paixão Fotográfica, que por sua vez encontrou no Rummey Bears, que foi encontrar no Soul Mama. É apenas uma fotografia, sem palavras nem explicação, de um momento especial da semana. Um momento que queremos guardar.

Um bom fim de semana!

Bublé.

Serei eu a única pessoa do país que não percebe qual a piada do Michael Bublé? Querem explicar-me?

22/04/2010

C'a nervos!

Agora que a Veronica ia entender-se com o bonzão do Chris, pumba, um assalto, mata um bandido, volta o stress pós-traumático e o ex-marido.
Ainda não é desta que se entendem, e isso irrita-me!

Nota: para quem não percebeu nada disto, estou a falar do Mercy, quintas-feiras na FoxLife, pelas 22.15.

Blogues

E no primeiro de quatro dias de folga, consegui ler os 473 posts que tinha em atraso, ver dois Mercy's, dois So You Think You Can Dance, e ainda tive tempo para ir pôr o carro na oficina, ir buscá-lo, lanchar com a R. e ir ao Pngo Doce.

20/04/2010

Vulcão

Se eu puser o António a martelar o teclado do computador, ele escreverá o nome de um vulcão islandês?

10/04/2010

Reconsidero.

Caro S. Pedro,
Depois de uma análise exaustiva ao meu roupeiro e principalmente, ao meu espelho, decidi que afinal já não quero o Verão. Seis meses depois de parir, quase dois anos depois da última ida à praia, algures entre orca e elefanta banhada em lixívia, sinto-me melhor toda tapada com as roupas de Inverno. Manda lá vir o dito.
Obrigada.

05/04/2010

Sou só eu que acho?

Evan, So You Think You Can Dance

Este miúdo é genial em todos os estilos e muito expressivo. Não sei se devia ganhar, mas gosto muito de o ver dançar.

Todos os dias tristes deviam ser dias cinzentos.

Daqui, consigo ver o mar.
Depois daqueles prédios laranja e do casario branco, lá ao bem longe vejo o mar.
Hoje, está muito azul. Talvez o dia do ano que se vê mais azul. A linha do horizonte estende-se e vejo dois tons de azul: o do céu e o do mar.
Às vezes acho que teria mais lógica se chovesse. Um dia triste é um dia de chuva. Cinzento. Escuro. Assim deviam ser todos os dias tristes. Com o sol assim a brilhar, parece que não está a prestar a devida homenagem a quem parte. Todos os dias tristes deviam ser dias cinzentos.
O nascimento de alguém é sempre mágico e fantástico.
A morte de alguém, essa, é sempre dolorosa e revoltante. Por mais pessoas que morram à nossa volta, nunca nos habituamos a esta realidade.

Viver é fodido.

03/04/2010

Mais sobre filhos.

Li algures alguém que criticava os casais que "depois de terem filhos deixavam de viver", porque abdicavam de saídas com os amigos, noitadas e outros programas sociais. O post era bem crítico, apesar de bem escrito e com algum fundamento. Notava-se, contudo, que quem escrevia não tem filhos. Pobrezinha...
Não é pobrezinha por não ter filhos!! Eu própria, até ter decidido engravidar, não queria filhos, e era muito feliz sem eles. A verdade, é que sou muito mais feliz com um filho! E quando há saídas ou noitadas, não apetece ir, porque já temos um dia cheio de mimos e sorrisos que só queremos partilhar com quem mais amamos. E não, não damos em malucas por deixarmos de sair. Damos em malucas sim, se ficamos longe dos nossos bebés mais que uma hora seguida.
As Mães trabalhadoras (praticamente todas, que hoje em dia é muito difícil ser uma stay-at-home-mum em Portugal) têm que deixar os filhos em infantários ou amas; as que têm sorte, conseguem deixá-los com os avós; as que têm ainda mais sorte trabalham 5 horas e voltam a correr para junto dos seus filhos (eu sou uma sortuda ao quadrado). Mesmo essas, como eu, que passam o dia de trabalho a correr para que tudo fique feito em 5 horas, com objectivos a cumprir e a pressão da hierarquia, têm tempo para sentir saudades. Acredito que os Pais também as sintam.
Não pensem que deixamos de viver: a vida, a partir daí, tem um sentido diferente e tudo à volta passa a ser olhado de outra maneira. As prioridades são outras e o mundo deixa de rodar à volta do nosso umbigo.
Não pensem que nos deixamos passar para segundo plano: nós estamos em primeiro plano mas já não estamos sozinhas.
Não pensem que deixamos de sair: saímos com Amigos, jantamos fora e até vamos ao cinema ou fins-de-semana a dois. Mas quando eles não podem ir, as coisas não sabem tão bem porque pensamos que podíamos aproveitar aquelas horas com os nosso bebés.
É sempre "mais um bocadinho".
E é sempre tão pouco.
O que eu não quero é olhar para trás e ver que perdi a melhor fase de crescimento, descoberta e conquista do meu filho. Que se lixem as noitadas. Já tive tantas!!